José Francelino do Carmo é produtor rural há mais de 50 anos, na região do Polo Benfica, em Rio Branco. Em 2012, recebeu apoio da Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) para ampliar o rendimento da casa farinha. Com o investimento de R$ 100 mil, o negócio gera uma renda de R$ 3 mil mensais.
Com uma produtividade de mil quilos de farinha e goma por mês, Francelino comercializa seus produtos em feiras livres em Senador Guiomard e, faz entregas a domicilio para clientes fixos. A adesão ao programa Mais Alimentos, do Programa Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Pronaf), proporcionou a mecanização da casa de farinha.
“Sem o apoio do governo seria impossível manter a casa de farinha. Parece um sonho, antes ela era no chão e na poeira. Hoje eu trabalho com uma estrutura adequada, que agrega valor e dá qualidade aos meus produtos”, destacou o produtor.
O investimento do governo federal no crédito do Pronaf gira em torno de mais de R$ 60 milhões na capital. Segundo o pesquisador da Empresa Brasileira de pesquisa Agropecuária (Embrapa), Idésio Franke, “a agricultura familiar do Acre é quem garantiu o consumo de alimentos da população básica, no período de cheia do Rio Madeira, em 2014”.
Além de acesso ao crédito, os produtores recebem assistência técnica do governo do Estado. No último final de semana, o titular da Seaprof, Glenilson Figueiredo, visitou comunidades do Polo Benfica para avaliar as políticas de incentivo ao pequeno produtor. “O dialogo com a comunidade é fundamental para efetivação e aprimoramento das nossas ações”, ressaltou.