Policiais militares repreendem tiroteio em casa noturna

Comando da PM realizou afastamento padrão dos policias envolvidos para avaliação psicológica

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Além de todos os fatos serem apurados, o afastamento dos policias servirá para realizar uma avaliação psicológica dos envolvidos para saber se eles estão aptos de voltar a desempenhar suas funções perante a corporação, disse o subcomandante da Polícia Militar, Paulo Cézar (Fotos: Gleilson Miranda)

Na madrugada do dia 9, um tumulto iniciado no complexo 14 Bis resultou numa tragédia com a morte de duas pessoas. O presidiário em liberdade condicional Welliton Coelho, o "Macaco", envolveu-se numa confusão dentro da boate X-43 e foi colocado para fora. Em seguida, Welliton voltou ao complexo, armado, e realizou um disparo contra o segurança da boate, Amarildo Alves, que morreu na hora.

Welliton continuou disparando contra mais dois seguranças da casa noturna, ferindo-os. Foi então que quatro policiais militares que se encontravam no estacionamento do complexo agiram sob legítima defesa e de terceiros e alvejaram o criminoso com três disparos, matando-o.

Os policiais militares que realizaram a ação se encontravam de folga no momento. Ainda assim, o subcomandante da Polícia Militar, coronel Paulo Cézar, lembrou que o policial militar possui porte de arma e que muitos andam armados em seus momentos de folga como precaução.

Agora, esses policiais serão afastados interinamente – procedimento padrão da corregedoria para todos os policias que se envolvem em ação com disparo de arma de fogo.

Além de todos os fatos serem apurados, o afastamento dos policias servirá para realizar uma avaliação psicológica dos envolvidos para saber se eles estão aptos de voltar a desempenhar suas funções perante a corporação. O criminoso Welliton Coelho havia passado do regime semiaberto para o aberto no dia 12 de julho e possuía uma extensa ficha criminal. O coronel Júlio César lembrou que sem a ação policial no local, mesmo com os PMs de folga, a tragédia poderia ter sido muito maior.

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