O dia 19 de julho de 2017 foi marcante para a Polícia Civil do Estado do Acre. O Projeto de Lei nº 04/2015, de autoria da deputada estadual Juliana Rodrigues, mulher de um policial civil, colocou a categoria no calendário oficial de eventos do Estado.
Uma das solenidades mais aguardadas do dia foi a palestra do delegado de Polícia Civil do Estado de São Paulo, Paulo Henrique Godoy Sumariva, que ocorreu às 19 horas, no Teatro da Universidade Federal do Acre (Ufac).
A palestra foi aberta ao público e discorreu sobre o tema “Criminologia Aplicada à Atuação Policial no Estado Democrático de Direito”. Entre os expectadores, a maioria foi composta por policiais civis e estudantes do Curso de Direito.
O secretário adjunto da Polícia Civil, Josemar Moreira Portes, disse que o tema Crime e Criminologia é atinente à atividade policial e interessa a toda a sociedade.
O palestrante Paulo Sumariva diz se sentir honrado em poder compartilhar seus conhecimentos com a Polícia Civil do Estado do Acre.
Sumariva, que já escreveu vários livros, destaca que a Criminologia é a base quando se fala em combate à criminalidade, que se divide em: criminologia, política criminal, direito penal, processo penal e execução penal.
É com a Criminologia que a Polícia consegue identificar os fatores do crime para poder traçar uma política criminal eficiente e para trabalhar em cima do criminoso, a fim de evitar outras práticas delitivas deste.
O secretário de Segurança Pública do Estado do Acre, Emylson Farias — delegado de carreira da PC —, disse que o aperfeiçoamento e a valorização do policial civil sempre foi prioridade do governador Tião Viana.
“Estamos com um concurso em andamento que irá alocar em todas as cidades do Acre delegados, escrivães, agentes de polícia e auxiliar de necropsia. E já estão no curso de formação médicos legistas e peritos criminais, que, em poucos meses, serão contratados pelo governo para trabalhar em todo o estado. Ainda neste mês, os policiais terão um aumento salarial significativo em decorrência de uma conquista do sindicato com o governo”, destacou Emylson.
