A Polícia Penal do Acre e suas forças especializadas, sendo a Divisão Penitenciária de Operações Especiais (Dpoe), a Divisão do Serviço de Operações e Escolta (Dsoe) e a Divisão de Operações com Cães (DOC), em conjunto com a Polícia Penal Federal e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), deram início a mais uma etapa da Operação Mute no estado. Na manhã desta quinta-feira, 25, a quinta fase da operação foi realizada no Complexo Penitenciário de Rio Branco.
A ação, realizada em mais de cem unidades prisionais de todo o Brasil, é coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e tem como objetivo identificar e retirar celulares de dentro dos presídios para cessar a comunicação de detentos com o crime, assim como a retirada de outros ilícitos, para reduzir os índices de violência.
O chefe do Departamento de Operações Penitenciárias (Deop), Caio Borges, que esteve à frente dessa fase da operação, explica que a ação vai impactar no combate às organizações criminosas no estado. “A Polícia Penal vem desempenhando esse papel de fazer revista nas unidades prisionais, para retirada de telefones, inibindo crimes contra a vida e de tráfico de drogas, com o objetivo de combater as organizações criminosas”.
Segundo o chefe de Estabelecimentos Penais da Unidade de Recolhimento Provisória e Semiaberto, Edson de Menezes, “a operação está ocorrendo no Pavilhão B e nessa fase é realizado o procedimento de revista, para retirada de celulares”.
A Operação Mute foi deflagrada em todo o país e se estende até sexta-feira, 26. O agente federal de execução penal e representante do Senappen, Cyro Maisonnete, explica que a operação tem sido eficaz em reduzir o contato dos detentos com o mundo exterior. “A gente tenta evitar e reprimir os crimes violentos, através de apreensão de armamento, de material, de bilhete”.
Durante a ação, foram encontrados papelotes de tabaco, maconha, estoques (armas improvisadas), um celular, um cabo de celular e um rádio.