Polícia Militar oferece oficina de música para a comunidade

Thaunã escolheu o clarinete como seu instrumento (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Thaunã escolheu o clarinete como seu instrumento (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Thaunã Felipe da Silva tem apenas nove anos de idade e já escolheu sua profissão: músico da Marinha do Brasil, elegendo o clarinete como seu instrumento. Graças ao trabalho voluntário da Polícia Militar do Acre (Pmac), por meio da oficina de música para a comunidade, Felipe começou a dar os primeiros passos em busca do seu sonho.

Desde setembro deste ano, integrantes da banda de música da Pmac estão oferecendo gratuitamente aulas teóricas e práticas de vários instrumentos para pessoas com idade a partir de 12 anos. O objetivo é atender as comunidades carentes de Rio Branco e dar oportunidade para quem não pode pagar um curso.

A iniciativa partiu de um civil, o professor Antônio Carlos do Nascimento, que juntamente com os policiais militares tenente Romeu e os sargentos S. da Silva, S. Batista e Everaldo, ministra aulas para cerca de 70 alunos divididos em três turmas. A oficina terá duração de três meses e ocorre às terças e quintas das 15 às 18 horas, no Comando-Geral da PM, no centro de Rio Branco.

Os professores contam com o apoio do Departamento de Planejamento da Pmac, por meio do coronel Ricardo. Cada aluno recebe uma apostila com teoria e uma baqueta para as aulas práticas. O material didático foi patrocinado pela cooperativa Credimac.

Na categoria de sopro, os instrumentos ensinados são clarinete e flauta, nas cordas, violão, cavaquinho e bandolim e, ainda, na percussão, caixa, pandeiro e tamborim, entre outros.

As aulas iniciaram em setembro (Foto: Diego Gurgel/Secom)

As aulas se iniciaram em setembro (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Vladisney Pereira é estudante e mora no Segundo Distrito. Ele está fazendo aula de violão e pretende usar o que está aprendendo para tocar na igreja. “Antes do curso eu ficava em casa sem fazer nada, agora venho pra oficina e estou aprendendo a tocar violão. Sempre quis isso”, disse.

O sargento Everaldo, um dos professores da oficina, fala sobre a experiência de ser voluntário no projeto. “Nós, que somos policiais militares e percorremos os bairros, vemos muitas crianças em situação vulnerável e esse projeto é muito importante no momento em que acolhe e oferece oportunidades por meio da música. Começamos com essa pequena oficina e agora vamos nos preparar para no ano que vem oferecermos um curso mais amplo.”

De acordo com o sargento, no primeiro semestre de 2014 serão abertas inscrições para novas turmas.

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