A partir desta terça-feira 150 soldados ajudarão no combate ao mosquito
Uma tampinha de garrafa com água parada, alguns pingos de chuva talvez, é mais que suficiente para o que o mosquito da dengue deposite seus ovos e inicie o que pode ser um estrago na residência de uma família. É contra a proliferação da doença que as secretarias de governo se engajaram na luta para continuar reduzindo os índices de incidência no Acre. No final da tarde desta segunda-feira foi a vez da Polícia Militar entrar em ação.
A corporação destacou 150 alunos do curso de soldado, transformando-os em novos combatentes nesta guerra contra a dengue. Eles serão responsáveis, a princípio, pela notificação nas casas e farão o trabalho de agentes de saúde. A secretária de Saúde, Suely Melo, compartilhou os dados comparativos da primeira semana de janeiro deste ano, em relação ao ano passado. Em 2011 foram notificados 2.477 casos da doença, contra 204 casos notificados este ano, sendo apenas 20% de positividade.
“Isso significa que o nosso esforço tem valido a pena e que juntos nós conseguimos vencer esta guerra. É motivo para descansar? De forma alguma porque estamos num período endêmico, de chuvas, onde o mosquito pode depositar suas larvas em algum tampinha de garrafa com um pouco de água e sombra. Não podemos descuidar”, disse a secretária de saúde.
O comandante da Polícia Militar em exercício, Paulo César, disse que pelo menos mil domicílios serão visitados e que a ação reflete o lema da PM, servir e proteger. O governador Tião Viana agradeceu o empenho de cada soldado: “Os servidores públicos estão engajados nesta luta contra a dengue e o governo será muito grato por isso. Essa iniciativa fará parte da ficha funcional e constitui um dos mais bonitos gestos da polícia militar”, disse.
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Policiais estão engajados na luta
“Podemos contribuir bastante. Esse é um trabalho importante, estamos em constante treinamento e algo que faremos com muito carinho. Nosso lema é servir e proteger e essa ação faz parte da nossa missão”, Dayana Barbosa.
“Essa junção das secretarias fará com que os esforços sejam somados e os resultados melhorem. É um trabalho importante, principalmente em relação aos lugares que vamos cobrir, onde é mais difícil os agentes de saúde entrarem. Nós faremos o nosso melhor”, Hálida Valéria.
“Nós temos condições de contribuir com a sociedade e vamos ajudar orientando o cidadão, ajudando a identificar possíveis criadouros do mosquito. É um trabalho gratificante”, Diego Alberto.