Nove policiais militares lotados no Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) foram empenhados em uma missão: voltar à sala de aula e se capacitarem em Geoprocessamento Aplicado ao Policiamento Ambiental. As instruções que ocorrem na unidade especializada iniciaram no dia 30 de agosto e estão previstas para encerrarem no dia 5 de setembro, Dia da Amazônia. O treinamento é associado às novas ferramentas tecnológicas utilizadas pela instituição.
Com técnicas que auxiliam diariamente as atividades em campo, os profissionais estão sendo capacitados no software QGis, da plataforma Brasil M.A.I.S. do governo federal e outras ferramentas necessárias para identificação e prevenção dos ilícitos ambientais. Os militares agora serão “Agentes Geo”, possibilitando o trabalho policial de forma mais produtiva e eficiente nas missões, que serão interligadas com as equipes que estão em base no batalhão.
O sargento Bardavil Feitosa destacou a necessidade de oferecer a instrução aos policiais. “Utilizamos no nosso trabalho imagens de satélites onde detectamos possíveis alertas em potencial. Colocamos esses pontos nos mapas e a guarnição em campo consegue chegar neles por meio de aplicativo de celular. Com esses mapas georrefenciados, estamos aqui capacitando esses policiais para fazerem essa ação em campo, quando eles tiverem em missões”, disse o instrutor.
Concentrado nas explicações do instrutor, o subtenente Iracélio Melo é um dos alunos. Para ele a capacitação é de fundamental importância para a unidade. “O curso possibilita que cada equipe em campo tenha um profissional que, de lá mesmo, atualize as informações de desmatamento e dos demais crimes ambientais que combatemos e, assim, poderemos produzir nossos mapas, interligados às equipes do batalhão”, disse o policial, que faz parte do BPA desde 2014.
Como parte do planejamento, ao longo do 2º semestre de 2023, o comando do BPA pretende ampliar a capacitação aos demais profissionais que fazem parte da unidade. O batalhão tem se destacado na utilização das novas ferramentas tecnológicas e também no aprimoramento de seus militares, como, por exemplo, na capacitação de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs) – drones, que também auxiliam nas atividades diárias das equipes.