Polícia Comunitária realiza audiências de conciliação na capital

Os envolvidos recebem orientação para poder firmar o acordo e evitar o estresse de um processo judicial (Foto: Marcelo Torres)

A Segurança Pública do Acre, por meio do Policiamento Comunitário, desenvolve um trabalho de mediação de conflitos para que, se possível, as partes cheguem a um acordo. Na manhã desta quarta-feira, 10, a equipe esteve mediando uma conversação no bairro Taquari.

Os casos de menor potencial são encaminhados para a equipe do Núcleo de Mediação de Conflitos, que, por sua vez, entra em contato com as partes envolvidas para que firmem um acordo e evitem que o problema seja encaminhado aos Juizados Especiais Cíveis e Criminais.

“Desenvolvemos uma espécie de ouvidoria com as pessoas que estão em atrito e relatamos o fato em um Boletim de Ocorrência [BO], para que possamos chegar a um acordo que seja satisfatório a ambas as partes”, declarou a coordenadora do Departamento de Integração Social, delegada Maria Lúcia Jaccoud.

A delegada explica que a mediação é um processo orientado a fazer refletir nos envolvidos a autoria de suas próprias decisões, ampliando alternativas e possibilitando um método dirigido à desconstrução dos impasses que imobilizam a negociação, transformando o confronto em consenso.

A equipe da policia comunitária vai até as pessoas envolvidas para resolver pequenos conflitos (Foto: Marcelo Torres)

Como funciona?

Em um primeiro momento, a equipe do Policiamento Comunitário, composta por um delegado, um escrivão e o coordenador do policiamento comunitário, recebem o BO dos crimes de menor potencial. A partir disso, os agentes de segurança entram contato com as partes.

Identificados os envolvidos, eles são chamados para o diálogo de mediação de conflitos, para que entrem em acordo e sejam resolvidos os problemas o mais rápido possível, de maneira favorável para as duas partes.

Reconhecimento do trabalho

O taxista João Matias da Silva, que havia algum tempo procurava resolver o impasse com a ex-esposa, conseguiu entrar em acordo através da audiência de mediação de conflitos e resolver o problema.

“A delegada me ligou para que eu pudesse explicar o que estava ocorrendo, eu topei e eles vieram até mim. Depois de uma boa orientação, na qual eles me explicaram o que eu poderia fazer e a que minha ex-esposa tinha direito, ficou claro e entramos em acordo sem problemas para nós dois”, ressaltou o taxista.

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