Polícia Civil recupera veículos furtados no Brasil e comercializados na Bolívia

Investigadores da Delegacia Antiassalto da Polícia Civil recuperaram veículos furtados no Brasil e negociados na Bolívia (Assessoria Polícia Civil)

Investigadores da Delegacia Antiassalto da Polícia Civil recuperaram veículos furtados no Brasil e negociados na Bolívia (Assessoria Polícia Civil)

Apesar das dificuldades, e até de ameaças de morte, investigadores da Delegacia Antiassalto da Polícia Civil (DAPC) recuperaram veículos furtados no Brasil e negociados na Bolívia. Um Saveiro furtado no dia 29 de fevereiro, em Porto Velho (RO), e um Gol furtado no dia 2 deste mês, de uma locadora em Rio Branco, foram localizados no Departamento de Pando e trazidos para a capital acreana na manhã desta sexta-feira, 16.

De acordo com o delegado Roberth Alencar, que coordenou as investigações, os furtos foram realizados por um grupo de criminosos que vem agindo em alguns Estados da Federação. A quadrilha, segundo o delegado, incute seus agentes do crime em diversos lugares, onde se passam por representantes comerciais, e até por empresários, para aplicar o furto. Os criminosos alugam os carros e os levam para a Bolívia, onde são negociados entre 5 e 10% do valor de mercado.

"A polícia não prendeu os integrantes da quadrilha, porém, mantém a linha de investigação e não descarta outras apreensões”, destacou o delegado Alencar (Assessoria Polícia Civil)

“A polícia não prendeu os integrantes da quadrilha, porém, mantém a linha de investigação e não descarta outras apreensões”, destacou o delegado Alencar (Assessoria Polícia Civil)

Durante as investigações, os policiais descobriram que os bolivianos, membros da quadrilha, se encarregam de legalizar os carros junto às autoridades daquele país, o que potencializa a dificuldade na recuperação dos veículos. O Saveiro e o Gol foram negociados por R$ 8 mil e R$ 6 mil, respectivamente.

“Devemos seguir a Lei, fazer tudo dentro da legalidade. Em caso de roubo ou furto deve-se comunicar o caso às policias brasileira e boliviana e esperar pelos trâmites legais. Jamais o cidadão proprietário do bem subtraído deve tentar agir por conta própria. A polícia não prendeu os integrantes da quadrilha, porém, mantém a linha de investigação e não descarta outras apreensões”, destacou Alencar.

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