Com o objetivo de dar maior celeridade nos trabalhos realizados e diminuir o número de casos de menor potencial ofensivo, o Governo do Estado do Acre, por meio da Polícia Civil, deu início nesta segunda-feira, 4, ao mutirão de conciliação, que estará sendo realizado durante toda semana, nas delegacias regionais de Rio Branco.
Os trabalhos iniciaram pela Delegacia da 5ª Regional, localizada no Conjunto Adalberto Sena, na parte alta da cidade, por ser uma das regionais com o maior número de casos de conflitos a serem mediados. A ação tem o apoio do Projeto Pacificar da Polícia Judiciária acreana, que foi criado com esse objetivo.
Ao todo, 25 pessoas participam da ação, entre mediadores do Pacificar, policiais e escrivães da 5ª Regional, que estão trabalhando para resolver conflitos por meio da mediação e conciliação, em casos de crimes de lesão corporal, calúnia, difamação, injúria, ameaça, dano e outros.
A delegada da Polícia Civil do Acre e coordenadora do Pacificar, Maria Lúcia Barbosa Jaccoud, destaca, de forma positiva, a ação que está sendo iniciada nas delegacias regionais.
“Essa ação do Pacificar com as delegacias regionais acontece no mesmo momento em que é realizada a Semana Nacional de Conciliação em todo país. Entendemos que é uma ação de grande importância porque você dá celeridade nos casos que, por ventura, estevam parados nas delegacias, reduzindo a demanda e, assim, as equipes policiais têm mais tempo para se dedicar aos crimes de médio e alto potencial ofensivo e também reduz o número de inquéritos que seriam enviados ao judiciário. Agora esses casos poderão ser resolvidos nas delegacias mesmo”, enfatizou a delegada coordenadora do Pacificar.
O delegado geral da Polícia Civil, José Henrique Maciel Ferreira, participou da abertura do mutirão de conciliação, destacando a ação, que também é uma ferramenta de prevenção à criminalidade.
“A conciliação, acima de tudo, é uma ferramenta de prevenção à criminalidade, pois casos simples que podem ser resolvidos com a mediação, o diálogo e o entendimento, se não for dada a devida atenção, pode evoluir para um crime grave. Por isso, estamos adotando esse mutirão como uma prática permanente, onde implantaremos, a partir deste momento, núcleos do Pacificar em cada delegacia regional e, pelo menos uma vez por mês, estaremos realizando essas ações nas delegacias”, destacou o delegado geral.