A Polícia Civil do Acre, por meio do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), deu início ao curso de Interpretação do Trabalho Investigativo, destinado a 20 membros da Defensoria Pública (DPE). A capacitação, que teve início na manhã desta quinta-feira, 19, é realizada no auditório da instituição e tem duração de 25 horas/aula.
Frente às 32 áreas forenses que constituem todo o trabalho da Perícia Criminal da Polícia Civil, o DPTC fortalece cada vez mais a atuação de entes públicos estaduais com o aperfeiçoamento de técnicas voltadas aos defensores públicos do Estado do Acre, os quais fazem o uso de laudos periciais que são atrelados aos autos processuais criminais.
“É um instrumento de trabalho essencial para a atividade da Defensoria Pública. Este curso vem agregar conhecimento que será usado no dia a dia do defensor público e no aprimoramento da área especifica”, ressaltou Roney Fecury, corregedor-geral da Defensoria Pública.
O curso abordará durante três dias (19, 20 e 27 de outubro) a temática de sete disciplinas-pilares de atuação da perícia criminal: Localística de Crime, Balística Forense, Papiloscopia, Crimes Cibernéticos, Medicina Legal, Biologia e DNA Forenses.
Para o secretário de Estado de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela, proporcionar essa capacitação à equipe da Defensoria Pública é de grande satisfação, pois vem colaborar com a área jurídica para o aprimoramento de seus conhecimentos sobre a área técnica investigativa. “É através dela que podemos subsidiar os inquéritos policias com provas robustas e indeléveis que servirão de base para as decisões judiciais”, destacou Portela.
As aulas serão ministradas pelos peritos criminais Haley Márcio Vilas Boas, diretor-geral do DPTC, com a disciplina de Localística Forense; Elvis da Silva Amâncio, com Balística Forense; Haron da Cunha Correia, com Crimes Cibernéticos; Leandro Baginski Júnior, com Biologia e DNA Forenses; o médico perito legista Alexandre Baroni Oliveira, diretor do IML, com Medicina Legal; e o perito papiloscopista Sandro Roberto Cunha Rodrigues, com Papiloscopia.
Segundo o secretario de Estado de Segurança Pública, Emylson Farias, o aprimoramento do conhecimento científico tem sido uma busca constante de todos que fazem segurança pública. “Estamos sempre buscando aperfeiçoar o nosso modo de trabalhar de forma integrada. A união entre as instituições começa a partir da troca de conhecimentos, para que todos possam uniformizar as ações.”
O DPTC é especializado em produzir a prova técnica ou pericial, por meio da análise de vestígios produzidos e deixados na cena de um crime. Com essa capacitação, a Polícia Civil cumpre uma de suas metas que é de institucionalizar o caráter técnico-científico de sua atuação por meio da difusão de ensino, com o consequente aprimoramento dos membros da Defensoria Pública do Estado do Acre e de seus assessores.