Polícia Civil incinera mais de uma tonelada de entorpecentes em Rio Branco

Na manhã desta quarta-feira, 19, a Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) incinerou mais de 1.300 quilos de cocaína e maconha apreendidas pela especializada no ano de 2018, na capital acreana. O procedimento de incineração ocorreu em uma cerâmica, devidamente autorizada pela justiça, localizada na rodovia Transacrena.

Para alcançar este quantitativo de entorpecente apreendido, a DRE realizou mais 45 procedimentos policiais, que deram origem a prisão de dezenas de pessoas ligadas ao tráfico de drogas e organizações criminosas, em Rio Branco.

Estavam presentes ao ato de incineração, o secretário de segurança pública e de Polícia Civil, Carlos Flavio Portela Richard, Juíza da Vara de Delitos em Droga, Maria Rosinete dos Reis, coordenador da DRE, Delegado Pedro Resende, além de representantes do Ministério Público do Acre, poder judiciário, peritos e agentes da Polícia Civil.

Comparado com mesmo período do ano passado, a Polícia Civil obteve um acréscimo de 84,5% por cento na quantidade de entorpecente apreendido. Ano passado, por exemplo, as apreensões somaram pouco mais de 500 quilos de drogas, já este ano, já somam mais de uma tonelada e meia.

Para o secretário de Segurança Pública e de Polícia Civil, Carlos Flavio Portela, a incineração é o resultado de um trabalho conjunto das forças de segurança no combate à criminalidade.

“A droga é um mal que desagrega famílias. O furto, o roubo, o homicídio e a tentativa de homicídio são crimes fomentados pelo tráfico de drogas, e essa incineração é o resultado de um duro golpe dado ao tráfico de droga pelas forças de segurança do Estado, em especial a Polícia Civil, o que demonstra o esforço do governador Tião Viana tem feito no combate à criminalidade”, afirma.

A Juíza Maria Rosinete dos Reis ressaltou o trabalho da Polícia Civil e a parceria do judiciário. “O judiciário trabalha em conjunto com as forças de segurança, sobretudo com a Polícia Civil nesse processo de investigação com a expedição dos mandados judiciais que são mecanismos legais para se chegar a delitos dessa natureza”, disse a Juíza Maria Rosinete.

Para o delegado coordenador da especializada, Pedro Resende, as apreensões se devem ao trabalho da equipe de agentes da especializada.

“São mais de 1300 quilos de droga foram retirados de circulação, droga essa que iria fomentar outros crimes. Essas apreensões são reflexo do comprometimento com trabalho que é desenvolvido pelas equipes da DRE que se debruçam sobre essas investigações em tempo integral para obter êxito nas prisões e apreensões”, destacou delegado Pedro Resende.

Pedro acrescentou ainda que o valor de comercio da droga supera os sete milhões de reais sendo um duro golpe no crime.

“Todo esse trabalho de investigação visa principalmente a retirada de circulação de entorpecente que é o crime que fomenta os demais. Hoje estamos incinerando essa droga que se fosse comercializada geraria uma movimentação em torno de R$ 7.000.000,00 (sete milhões de reais)”, finalizou Resende.

Somente em 2017, o governo do Estado investiu mais de meio bilhão de reais na área de segurança, sendo o segundo Estado do país que mais investiu no setor. Além da capital, a interiorização das ações também contribuiu para os resultados alcançados pelas forças de segurança, a exemplo da implantação dos núcleos especializados no Juruá e Alto Acre, em março deste ano.

De janeiro a dezembro de 2018 o trabalho de repressão a entorpecentes resultou na apreensão de mais de duas toneladas de droga.

(Foto: Ascom/PCAC)

Redução dos homicídios

Os casos de homicídios em todo o estado registraram queda de 20,08% em comparação com o mesmo período de janeiro a dezembro de 2017. Os dados são do setor de Análise Criminal e Estatística da Sesp.

A redução mais significativa foi na capital Rio Branco, onde, conforme os dados da Segurança Pública, os assassinatos tiveram redução de 25,93% no mesmo período. Se comparado somente com o mês de dezembro, a redução é ainda maior, chega a 31,58% em todo Estado e mais de 57,14% na capital.

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