Polícia Civil do Acre participa de palestra sobre bullying, injúria racial e racismo em escola de Cruzeiro do Sul

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e de Proteção à Criança e ao Adolescente de Cruzeiro do Sul (DEMPCA), participou nesta quarta-feira, 2, de uma palestra sobre bullying, injúria racial e racismo na Escola Estadual Sete de Setembro, em Cruzeiro do Sul. A ação foi voltada para crianças de 7 a 14 anos, além de seus pais e membros da comunidade escolar.

A Polícia Civil leva conhecimento sobre os direitos das crianças e adolescentes para a comunidade escolar de Cruzeiro do Sul. Foto: cedida

O objetivo principal da palestra foi conscientizar a comunidade escolar sobre os direitos das crianças e adolescentes, além de esclarecer as condutas que configuram crimes e expor o trabalho da Polícia Civil na proteção dos jovens. Durante a palestra, foi destacada a importância de um ambiente escolar saudável para o desenvolvimento infantil e o papel fundamental da escola em comunicar às autoridades policiais qualquer situação de violência ou discriminação.

A equipe da Polícia Civil enfatizou que a presença do Estado, por meio da polícia, nas escolas e na comunidade, resulta em maior sensação de segurança e contribui para a redução de índices de criminalidade. “Onde há a presença do Estado, há paz social e redução de ocorrências, demonstrando que a polícia perto da comunidade traz tranquilidade”, pontuou o delegado Renan Santana, responsável pela DEMPCA.

Delegado da DEMPCA esclarece alunos e pais sobre crimes como bullying e injúria racial durante palestra na Escola Sete de Setembro, em Cruzeiro do Sul. Foto: cedida.

Entre os temas abordados, o bullying foi um dos destaques. Caracterizado como uma forma de intimidação sistemática, o bullying coloca as vítimas em situações de humilhação e discriminação. A palestra também abordou o cyberbullying, crime cometido via internet, que tem penas mais severas.

Outro ponto importante foi a diferenciação entre injúria racial e racismo. Esses atos discriminatórios, que podem envolver cor, religião ou deficiências, foram explicados de forma clara para que crianças, pais e professores compreendam a gravidade dessas condutas. “Determinadas brincadeiras que parecem inofensivas podem, na verdade, configurar crimes graves”, reforçou a delegada.

Com essa ação, a Polícia Civil reafirma seu compromisso com a proteção de crianças e adolescentes e com a promoção de um ambiente escolar seguro e inclusivo.

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