A Polícia Civil do Estado do Acre (PCAC) marcou presença na 7ª Reunião das Autoridades Centrais de Busca de Pessoas Desaparecidas e no 2º Encontro Técnico da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, ocorridos entre os dias 11 e 13. O evento foi organizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
O encontro teve como principal objetivo reunir delegados de Polícia Civil e outros servidores para formular estratégias que otimizem dados, investigações e buscas de pessoas desaparecidas. Um dos maiores desafios enfrentados pelos órgãos responsáveis é a subnotificação de localização, em que as autoridades não são informadas quando as pessoas são encontradas, resultando em um número de desaparecidos maior do que o real.
Representando a Polícia Civil do Acre, os delegados Nilton César Boscaro, diretor de Inteligência, e Leonardo Ribeiro, titular da DHPP, participaram do evento. “O evento, organizado pelo Ministério da Justiça, foi fundamental para a troca de experiências entre os delegados de polícias civis responsáveis pela condução das investigações relacionadas às pessoas desaparecidas”, destacou Nilton Boscaro.
Alerta Amber
Um dos principais avanços discutidos no encontro foi a implementação do Alerta Amber em dez estados durante o mês de maio, incluindo o Acre. No total, 12 estados e o Distrito Federal já aderiram à iniciativa.
O Alerta Amber é uma ferramenta de cooperação entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a empresa Meta (proprietária do Facebook, WhatsApp e Instagram), juntamente com as polícias civis, para agilizar o resgate de crianças desaparecidas.
Após o registro de um desaparecimento, é verificado se o caso atende aos critérios do Alerta Amber: vítima com até 17 anos, desaparecida em situação suspeita e com risco iminente de vida ou lesão corporal. A empresa, então, divulga fotos e descrições da criança ou adolescente nas redes sociais para todas as pessoas em um raio de 160 quilômetros.