Nos dias 6 e 7 de maio, a Polícia Civil do Acre participou de encontro promovido pela Agência de Defesa Animal e Florestal (Adaf) do Amazonas, na capital amazonense.
Participaram do encontro representantes da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) e das Secretarias de Fazenda do Acre e do Amazonas.
O encontro teve como principal objetivo a assinatura de termo de cooperação técnica entre os estados do Amazonas, Acre e Rondônia, e o planejamento de ações estratégicas que possam coibir a evasão fiscal, sobretudo no que diz respeito ao rebanho pecuário dos estados.
O encontro reuniu autoridades dos institutos de defesa animal dos três estados, que discutem propostas e estratégias para combater essa modalidade de crime.
Além da troca de experiências entre os órgãos, a Polícia Civil formalizou termo de cooperação técnica com o Adaf/AM para apoio técnico operacional e acesso a banco de dados e operações realizadas nas áreas fronteiriças entre os estados do Acre e Amazonas.
A Polícia Civil, por meio do Grupo de Enfrentamento a Crimes Contra a Ordem Tributária (Gecot) e Delegacia Especializada de Combate a Corrupção (Deccor), representados pelo delegado Pedro Resende, e a Divisão Especializada em Investigação Criminal (Deic), representada pelo delegado Alcino Ferreira, puderam explanar e mostrar as boas práticas desenvolvidas pela Polícia Civil do Acre a partir da experiência positiva de atuação conjunta com a receita estadual e Idaf, que viabilizam a repreensão qualificada de crimes tributários, lavagem de dinheiro, associação criminosa entre outros crimes contra a administração pública.
O início da atuação da força-tarefa no Estado do Acre, por meio da Polícia Civil, Secretaria da Fazenda e Idaf, já trouxe uma perspectiva de recolhimento, segundo o delegado Alcino Ferreira, coordenador do Deic: “Mais 40 milhões em impostos e o aumento em 70% a arrecadação em taxas que eram sonegadas, além da responsabilização criminal dos autores dos delitos, bloqueio de bens e rastreio de ativos criminais”.