Polícia Civil do Acre adere à campanha nacional de busca de pessoas desaparecidas por meio de coleta de material genético

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) lançou, no último dia 14, uma campanha para coletar, voluntariamente, material genético de parentes de pessoas desaparecidas em todo o país. No Acre, a iniciativa foi lançada pela Polícia Civil nesta quarta, 16, e se estenderá ate o dia 22, terça.

O objetivo é abastecer o Banco Nacional de Perfis Genéticos e, por meio de exames biológicos, auxiliar na eventual identificação de desaparecidos. Segundo o ministério, cerca de 80 mil pessoas desaparecem no Brasil todos os anos.

No Acre, as coletas serão realizadas nos dias 16, 17, 18, 21 e 22 de junho. Foto: Assessoria Polícia Civil

O anúncio de lançamento da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas se deu na data em que se celebra o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, e as ações transcorrem entre 14 e 18 de junho, em todo o território brasileiro.

A Polícia Civil do Acre, por meio do laboratório de genética do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), inicia nesta semana sua adesão efetiva à campanha.

Por intermédio da Rede Integrada do Banco de Perfis Genéticos (RIBPG), estendida a todos os estados, o projeto federal visa coletar DNA dos familiares dos desaparecidos e inseri-los no banco nacional de perfis genéticos. No Acre, as coletas serão realizadas nos dias 16, 17, 18, 21 e 22 de junho.

Para doar o DNA, os familiares devem agendar o procedimento por meio do telefone (68) 3224-1408. A coleta deve ser realizada em parentes de primeiro grau, como pai e mãe, filhos e irmãos. Pertences do desaparecido, como escova de dentes, aparelho de barbear, chupeta e escova de cabelos também podem ser entregues no local da coleta.

Para doação do material de DNA, os familiares devem comparecer ao local de coleta portando documento de identificação pessoal e o registro de desaparecimento da pessoa. A coleta é realizada de modo indolor (mucosa oral e saliva).

Segundo o diretor do DPTC, Pedro Gustavo Faria Nunes , o serviço de coleta será mantido: “O prazo dado pela campanha foi de cinco dias, mas estaremos com esse método de coleta implantado e de forma permanente na Polícia Civil, portanto, quem estiver viajando ou por algum motivo não possa comparecer para efetuar a doação de material genético, poderá vir em outra data”.

De acordo como delegado-geral de Polícia Civil, Josemar Portes, a oferta dos serviços da Polícia Civil do Acre busca sempre a defesa do interesse público, com um serviço rápido e eficaz. “Fazer parte dessa campanha nacional nos faz entender que estamos no caminho certo, com a oferta dessa ação social humanitária”, diz.

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