Atividades conjuntas combatem o tráfico de drogas, furtos, agressões físicas, tentativas de homicídios e a prostituição infantil
As ações das polícias Civil e Milital contra a criminalidade na capital forçam a migração dos criminosos para a zona rural, especialmente as de maior densidade populacional e mais próximas a Rio Branco. As famílias que habitam a Vila do Projeto de Assentamento Caquetá, localizada no quilômetro 52 da BR-317, entre Rio Branco e Boca do Acre (AM), já detectaram o problema. Promovem ações conjuntas e pedem apoio da segurança pública para combater o tráfico de drogas, furtos, agressões físicas, tentativas de homicídios e prostituição infantil.
Representados por suas entidades – Associação de Produtores Rurais: Nova Vida, Fé em Deus, Deus Conosco, Vitória Régia, Joevá-Jireh, Boa Água (todos localizados no entorno dos assentamentos Maitá, Caquetá e Porto Alonso) entre os km 52, 72 e 86 na BR-317 – promoveram uma Assembléia Geral na tarde de sábado, 7.
Violência na região
Na pauta, buscam soluções e providências conjuntas para reduzir os índices de criminalidade e combater a migração de delinquentes de Rio Branco que chegam à região, especialmente nos fins de semana, e promovem toda espécie de violência.
O secretário de Segurança Pública, Reni Graebner, foi uma das autoridades convidadas para se fazer presente à assembleia geral dos produtores rurais e foi representando pelo diretor de operações da Secretaria de Segurança Pública, Alberto da Paixão Nascimento.
Na pauta do encontro, a reivindicação para a implantação de um box da Polícia Militar, faixa de pedestre e quebra-molas nas imediações das escolas das Vilas Piá e Caquetá e uma ação de investigação e inteligência através do Serviço Reservado da Polícia Militar.
O diretor de operações da SESP, Alberto Paixão, prometeu levar as demandas ao secretário de Segurança, mas algumas questões já foram de imediato esclarecidas, como os quebra-molas nas imediações das escolas. Como a Vila Quequetá é cortada pela BR-317, a disposição de tais equipamentos é de responsabilidade da Policia Rodoviária Federal. A construção de um box da PM é viável, mas se faz necessária a doação do terreno por parte do poder público ou de particular. O diretor fez uma avaliação bastante positiva do encontro e se mostrou surpreso com a presença de 146 pessoas à reunião.