Em coletiva à imprensa, polícia apresentou o resultado da operação que exigiu um minucioso trabalho de investigação por parte da equipe de inteligência
 |
Em poder dos acusados a polícia apreendeu uma moto preta, usada pelos criminosos no dia do assalto, seis relógios de pulso e dois celulares, oriundos de roubos e furtos (Fotos: Pedro Paulo/Polícia Civil)
|
A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira, 6, após 43 dias de minuciosa investigação, os suspeitos de latrocínio Kelvin Mariano Oliveira, 18, o "Anão", e Ariclene Firmiano da Silva, 22, "Ari". Segundo a polícia, no dia 23 de agosto deste ano eles mataram durante assalto, com disparo de arma de fogo, a empresária Janete Moraes Pinheiro, crime ocorrido no bairro Bosque.
Em poder dos acusados a polícia apreendeu uma moto preta, usada pelos criminosos no dia do assalto, seis relógios de pulso e dois celulares, oriundos de roubos e furtos. Kelvin Mariano e Ariclene Firmiano são indiciados por roubo na Delegacia Antiassalto da Polícia Civil (DAPC) e Ariclene já tinha sido preso por homicídio, em janeiro deste ano.
As prisões ocorreram de forma simultânea nos bairros Sobral e Aeroporto Velho, região da baixada. Os acusados foram levados à sede da DAPC e submetidos ao reconhecimento pessoal, sendo as testemunhas pontuais no reconhecimento dos implicados. No final da manhã, os dois suspeitos foram apresentados à imprensa pelo Delegado-geral da Polícia Civil Emylson Farias e Roberth Alencar, que preside o inquérito.
"A Polícia Civil tem apresentado de forma conclusiva todos os crimes de repercussão ocorridos no Estado, sem perder o foco dos delitos de menor potencial", explicou o chefe de polícia. Emylson enfatizou que o Governo do Estado criou as condições para os avanços na inteligência policial produzindo uma concepção padrão dos serviços policiais em todos níveis.
Conforme Emylson Farias, o Estado vive uma situação completamente nova no que concerne aos serviços policiais. "Não há mais aquele Acre pacato. Mas, graças a Deus, estamos reagindo com força", completou.
A INVESTIGAÇÃO – "A Polícia Civil promoveu oitiva de várias testemunhas para elucidar o latrocínio da empresária Janete Pinheiro. No dia dos fatos, eu estive no local conversei com pessoas até alcançarmos os envolvidos", destacou o delegado Roberth Alencar.
O delegado disse ainda que os assaltantes escolheram a vítima de forma aleatória e usaram uma arma de fogo velha, para afrontar e matar Janete. Conforme declarou Roberth, todas as providências no âmbito da Polícia Judiciária foram implementadas e no menor espaço de tempo o inquérito será relatado e encaminhado à Justiça.
