Polícia Civil continua investigação sobre morte de detento no Presídio Estadual

Laudo conclusivo pode ser divulgado em dez dias; nenhuma hipótese é descartada

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Delegado André Monteiro afirma que Polícia Civil considera todos as hipóteses para a morte de Magaiver (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Não há nenhum laudo conclusivo sobre as causas da morte de Magaiver Batista de Souza, encontrado morto na tarde de 31 de dezembro numa das celas do Presídio Antonio Amaro Alves. O diretor-geral de Polícia Civil, delegado André Monteiro, esclareceu que qualquer afirmação no momento é precipitada. Magaiver foi preso em 25 de dezembro do ano passado, em Sena Madureira, depois que confessou ter violentado e assassinado a enteada de 2 anos.

Por questão de segurança, ele foi transferido para o Complexo Penitenciário de Rio Branco, onde seu corpo foi encontrado. Os agentes caracterizaram, pelas circunstâncias da cena, tratar-se de suicídio. "Não se pode descaracterizar essa primeira informação do Iapen, mas também trabalhamos com outras variáveis", afirmou o delegado André Monteiro.

O atestado de óbito informando que Magaiver teria sinais de traumatismo craniano, segundo André Monteiro, não está contraposto ao que foi apontado inicialmente, mas se adiciona à investigação que vem sendo acompanhada inclusive pelo Comitê Antitortura.  "Se as investigações concluírem outra causa para a morte de Magaiver, será feito o que for necessário. O Governo do Acre não tem intenção de encobrir nada", assegurou Monteiro.

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