Um pluviômetro foi instalado, esta semana, na Escola José Ribamar Batista (Ejorb), localizada às margens do Rio Acre, pela Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), a partir de uma iniciativa do gabinete da vice-governadora Nazareth Araújo e com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden).
A instalação do equipamento, que mede o nível de chuvas, faz parte do Projeto Comunidades Resilientes e tem o apoio também da Universidade Federal do Acre (Ufac). A vice-governadora foi quem buscou apoio para instalar o Projeto em comunidades ribeirinhas que são consideradas áreas de risco.
A leitura do equipamento é semiautomática e será feita pelos próprios alunos e professores das áreas afins, que realizarão o curso de capacitação. A Ejorb, devido a sua localização, foi uma das mais afetadas durante a enchente de 2015, quando o nível do Rio Acre atingiu a cota de 18,40 metros.
“Já vivenciamos os dois extremos e sabemos como é importante estarmos preparados para o imprevisto. Agora vamos poder acompanhar o processo”, comentou a gestora da escola, Sirlene Luz.
Para a diretora de Inovação da SEE, Cleide Prudêncio, a intenção é introduzir uma cultura de percepção de desastres naturais e, ao mesmo tempo, envolver a população que vive nas áreas de risco. “Com essa percepção vamos fortalecer as capacidades de enfrentamento de eventos adversos”, disse.
De acordo com o coronel CBM James Gomes, responsável pela instalação, o equipamento possibilita que os próprios alunos monitorem a quantidade de chuva e alertem a unidade de monitoramento do Estado sobre a possibilidade de uma alagação ou de uma seca extrema.
A Ejorb é uma das sete instituições beneficiadas. Além dela, mais seis escolas ribeirinhas de Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Capixaba serão contempladas e acompanhadas pela coordenadora do projeto, Ednilza Rocha.