Plataforma permitirá identificação prévia e detalhada de eventos climáticos extremos, como cheias e queimadas

Como parte das metas previstas no Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA), foi lançada em Brasília (DF), pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), na noite desta segunda-feira, 3, a plataforma automatizada ClimaAdapt: Criando um Futuro Sustentável.

Plataforma ClimaAdapt permite identificar áreas mais suscetíveis aos eventos climáticos extremos, como cheias e queimadas. Foto: cedida

A ferramenta permitirá ao poder público identificar áreas de maior vulnerabilidade ambiental e gerar mapas com precisão de cem metros, identificando as regiões brasileiras mais suscetíveis a eventos climáticos extremos, como cheias e queimadas. A ClimaAdapt foi desenvolvida pela Microsoft Brasil.

Como exemplo da urgente necessidade de os governos atuarem preventivamente no planejamento de ações com foco em áreas de maior vulnerabilidade, o desastre climático extremo vivenciado por milhares de famílias acreanas devido à cheia do Rio Acre e o isolamento do resto do Brasil foram citados no evento.

“Eventos climáticos como o vivenciado na capital acreana ocorriam a cada dez anos. Agora, têm acontecido a cada três, quatro anos. O Acre fica numa localização de vulnerabilidade, pois depende da BR-364, o que pode gerar desabastecimento, atrasos relacionados a infraestrutura, produtos, bens e serviços essenciais”, observou o diretor do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Paulo Alexandre de Toledo Alves.

O lançamento contou com a presença da diretora técnica da Companhia de Desenvolvimento a Serviços Ambientais (CDSA), Rosangela Benjamim, e do chefe de Departamento de Regulação do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC), Leonardo Ferreira.

Plataforma irá gerar mapa com precisão de cem metros, identificando as regiões brasileiras mais suscetíveis aos eventos climáticos extremos. Foto: cedida

“A plataforma é parte de compromissos globais assumidos pelo Brasil”, informou Rosangela Benjamim.

Já Leonardo Ferreira afirmou que “com o acesso e integração de dados, o poder público federal, estadual e municipal poderá antever, evitar danos e minimizar impactos socioambientais”.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter