Objetivo é agregar novas sugestões e chegar a uma versão final do documento
O Plano Estadual de Educação Ambiental (PEEA) foi discutido na manhã desta terça-feira, 10, por várias instituições ambientais. O objetivo é agregar novas sugestões e chegar a uma versão final do documento. Essa foi a segunda reunião da Comissão Estadual de Educação Ambiental (Comeea) e da Rede Acreana de Educação Ambiental (Raea). O plano vem sendo construído desde 2006 e já passou por consulta pública.
Segundo o secretário Estadual de Meio Ambiente, Eufran Amaral, o PEEA é um compromisso de Governo para construção da Política de Educação Ambiental integrada e participativa em todo o Estado, aprimorando ações que visam a melhoria contínua da qualidade socioambiental. São ações de caráter transversal que envolvem a participação de todos os setores da sociedade empresarial, governamental e a sociedade civil.
Durante o encontro, que reuniu representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Instituto do Meio Ambiente do Acre, Universidade Federal do Acre, Embrapa, Secretaria de Saúde do Acre, Departamento Estadual de Águas e Saneamento, Ibama, Ministério Público do Estado, Procuradoria Geral do Estado, Deracre, Comissão Pró-Indio e Centro de Defesa dos Direitos Humanos e Educação Popular (Cddhep), também foi apresentada a nova versão da Mochila do Educador Ambiental.
A mochila é um importante subsídio de apoio no trabalho de técnicos extensionistas e educadores populares, que atuam com educação ambiental nas escolas da rede estadual e municipal. Ela possui ferramentas didáticas, que serão adaptadas e construídas de acordo com o conteúdo do Zoneamento Ecológico-Econômico, consolidando-se numa estratégia de difusão da sua segunda fase.
O Plano Estadual de Educação Ambiental integra ações de educação e difusão ambiental. Ele é elaborado conjuntamente desde o ano passado. Seminários, datas e eventos são pensados previamente com a união de prismas e possibilidades que cada instituição possui.
Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Arthur Leite, o foco principal do PEEA deve ser principalmente as crianças. “É mais fácil educar crianças do que trabalhar com adultos. É preciso conscientizá-las desde cedo sobre as questões ambientais”, comentou.
