Piscicultores acreanos terão R$ 15 milhões em crédito pelo Banco do Brasil

O programa de piscicultura do Acre é reconhecido como modelo de investimento seguro (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
O programa de piscicultura do Acre é reconhecido como modelo de investimento seguro (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

A empresa público-privado-comunitária Peixes da Amazônia S.A. firmou nesta quarta-feira, 20, em solenidade na Casa Civil, parceria com o Banco do Brasil para linha de crédito de R$ 15 milhões, para o fomento da produção de peixes.

O incentivo é reconhecimento da organização e capacidade de mercado da empresa, a única do Brasil que irá fornecer pirarucu e pintado para as Olímpiadas 2016, no Rio de Janeiro.

O modelo de negócios, já aplicado em outras partes do Brasil, será implementado pela primeira vez no Acre. O Banco do Brasil irá fornecer o crédito para a cooperativa associada à Peixes da Amazônia, e a empresa dá a garantia de rentabilidade, absorvendo a produção. Essa nova linha de crédito é possível graças aos resultados positivos que o empreendimento tem alcançado, vendendo para o mercado de Brasília e São Paulo, aumentando cada vez mais sua demanda.

“É muito difícil o produtor começar um capital de giro. O Banco do Brasil está adiantando, e a Peixes está garantindo a receita futura para o produtor e para o banco. Isso é só o começo! Queremos aperfeiçoar cada vez mais”, disse Fábio Vaz, diretor da Peixes da Amazônia.

Segundo ele, já existem 12 produtores querendo assinar de imediato, e as demandas aumentaram em quatro vezes, de modo que o aumento da produção tem que ser imediato.

Banco do Brasil vai disponibilizar, inicialmente, R$ 15 milhões em crédito para os associados da Peixes da Amazônia (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Banco do Brasil vai disponibilizar, inicialmente, R$ 15 milhões em crédito para os associados da Peixes da Amazônia (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Em sintonia com os programas de cadeias produtivas e a opção de desenvolvimento sustentável que o Acre faz, Antônio Carlos Soares, superintendente do Banco do Brasil no Acre, acredita que os dois estão totalmente ligados.

“Vamos contribuir para o desenvolvimento da cadeia produtiva da piscicultura do estado, levando o crédito direto ao produtor. Esse investimento se agrega a tudo o que já foi estruturado pela Peixes da Amazônia. Desenvolvimento sustentável é pensar nessas cadeias produtivas viáveis”, disse.

“O que estamos preparando para a piscicultura do Acre é grande. Recebermos a notícia de que vamos comercializar para as Olimpíadas é uma medalha para o estado. Conseguimos isso pela qualidade do peixe, o único que vai para as prateleiras dos supermercados Pão de Açúcar sem passar por classificação. O Banco do Brasil nos ajuda a mostrar que, quanto mais você confia no produtor rural, mais ganha”, disse o governador Tião Viana.

A Peixes da Amazônia fica responsável por fornecer a assistência técnica e conduzir o crédito para o aumento de produtividade. “Tenho certeza de que os produtores vão ficar muito gratos quando eu mostrar este plano. Agora vamos trabalhar, e podem ficar certos de que colocaremos muita produção dentro da Peixes da Amazônia”, afirmou Milton Maia, presidente da Central de Cooperativa dos Piscicultores do Acre (Acrepeixes).

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