A população prisional de todo Brasil está sendo imunizada contra o vírus da gripe H1N1. A ação é parte da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza e integra o calendário do Ministério da Saúde (MS), que visa imunizar detentos e servidores que trabalham no sistema prisional. No Acre a vacinação teve início nesta segunda-feira, 15, e prevê imunizar cerca de sete mil pessoas.
A ação abrange oito unidades penitenciárias do Estado, como explica a gerente de Reintegração Social e Saúde do Iapen, Madalena Ferreira. “A meta estipulada pelo Ministério da Saúde prevê que toda a população carcerária do Acre esteja protegida contra o vírus, além de agentes e demais funcionários vinculados ao setor que se encontram dentro do grupo de risco estabelecido pelo MS”, comentou.
Por que as penitenciárias são locais de prioridade?
Segundo o diretor-presidente do Iapen, Martin Hessel, o confinamento em que os reeducandos vivem aumenta o risco de difusão de vírus, pois uma epidemia dentro de um presídio pode acarretar complicações maiores, com custos mais elevados no tratamento. Por isso, a população prisional entrou no grupo de prioritários pelo Ministério da Saúde para vacinação em 2012.
“A inclusão dos presos no público-alvo atende aos princípios da política penal desenvolvida pelo Departamento Nacional Penitenciário de melhoria da situação de saúde no sistema prisional”, explicou Hessel.
Os principais sintomas da gripe H1N1 são febre, calafrios, tremores, dores de cabeça, dor de garganta e rouquidão, tosse seca e coriza. O diagnóstico é feito por avaliação clínica e exame laboratorial.