Pesquisadores vêm ao Acre para realizar documentário indígena com tribo Huni Kuin

Pesquisadores e cineastas gravam documentário no Acre (Foto: Diego Gurgel/Setul)

Pesquisadores e cineastas gravam documentário no Acre (Foto: Diego Gurgel/Setul)

Um grupo de pesquisadores e cineastas do Rio de Janeiro e Santa Catarina está no Acre para a produção de um documentário com membros da tribo indígena Huni Kuin, conhecidos como Kaxinawa. O grupo fará entrevistas com membros da tribo até o dia 21, em Rio Branco e na região de Tarauacá. O foco do documentário é a migração das índias das aldeias para a cidade, como elas fazem para sobreviver, além de seus costumes e métodos de artesanato. O título do documentário será “Inani Banu: Imagens da Mulher Huni Kuin”.

Documentário retrata realidade sobre a cultura, trabalho e artesanato de índios acreanos (Foto: Diego Gurgel/Setul)
Documentário retrata realidade sobre a cultura, trabalho e artesanato de índios acreanos (Foto: Diego Gurgel/Setul)

Documentário retrata realidade sobre a cultura, trabalho e artesanato de índios acreanos (Foto: Diego Gurgel/Setul)

A produtora e co-autora do documentário, Andrea Monteiro, explica que trabalha com índios já há bastante tempo, principalmente na assessoria deles quando se deslocam para o Rio de Janeiro ou Santa Catarina. E assim nasceu a ideia do documentário, que foi aprovado em um edital de incentivo a novos cineastas de Santa Catarina.

Parte da equipe já esteve em Rio Branco anteriormente para, durante quinze dias, realizar a pré-produção do documentário. “As índias migram para as cidades e nós queremos mostrar um pouco da realidade delas. Queremos que elas falem por elas mesmas, dar uma ênfase à cultura, ao trabalho do artesanato”, conta Andrea.

Algumas entrevistas também acontecerão nas aldeias de Tarauacá, uma delas com a índia mais velha do mundo, que dizem ter 120 anos. Dois clãs dos Hanikuin serão focados no documentário – os Inani e os Banu.

Para explicar o motivo que levou à realização do documentário, Andrea conta: “A doçura e o sentimento de unicidade são o que me atraem na cultura indígena e em Rio Branco também. Dá até vontade de ficar aqui nesta cidade”. Seis pessoas fazem parte da equipe nesta fase de produção. O grupo recebeu total apoio do governo do Estado, e o documentário deve ser lançado até  junho do ano que vem.

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