Perspectivas do extrativismo de murmuru serão debatidas em assembleia

murmuru
O extrativismo do murmuru é fonte de renda para 270 famílias (Foto: Cedida)

O acompanhamento dos empreendimentos é uma etapa importante para amadurecimento dos negócios. A coordenação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens) no Juruá realizou visita institucional à Indústria de Extração de Óleo Nova Cintra para debater, com a diretoria, o andamento do trabalho e preparativos para a assembleia que será realizada no próximo dia 11.

A indústria reúne atualmente 270 famílias de extrativistas responsáveis pela coleta dos frutos da palheira espinhosa “murmuru” ou “murumuru” (Astrocaryum murumuru), que é abundante na região amazônica e se estende até a fronteira com a Bolívia e Peru.

A assembleia é o momento de debater as perspectivas da produção (Foto: Cedida)
A assembleia é o momento de debater as perspectivas da produção (Foto: Cedida)

O produto sustentável é gerado pela extração do óleo para a produção da manteiga da amêndoa, apreciada pela indústria cosmética para compor loções, cremes, sabonetes e principalmente produtos para cabelos.

O projeto de Assentamento Nova Cintra encontra-se nos limites de Rodrigues Alves. E a usina de beneficiamento tem finalidade de organizar a compra de produtos florestais das comunidades próximas. A indústria foi estabelecida em 2006 e também é conhecida como “Microusina do Juruá”, e o produto está cotado com alto valor comercial.

“A missão da Sedens é fomentar o desenvolvimento econômico e o murmuru é um grande potencial”, afirmar o coordenador da secretaria no Juruá, Gontran Freitas.

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