Peixes da Amazônia pode exportar produção para outros países

Pescado acreano poderá alcançar mercado internacional (Foto: Angela Peres/Secom)
Pescado acreano poderá alcançar o mercado internacional (Foto: Angela Peres/Secom)

Se o Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia já tinha o que comemorar, mais uma notícia promete impulsionar a produção na indústria: a autorização recebida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta semana, para a exportação da proteína animal para qualquer país.

Segundo o diretor da Agência de Negócios do Acre (Anac), Inácio Moreira Neto, desde sua instalação a Peixes já pleiteava essa liberação, atendendo às exigências dos órgãos fiscalizadores.

“Cada passo representou uma conquista – primeiro a inspeção para a comercialização no estado, depois a autorização para o Brasil, e agora a liberação para outros países”, comentou.

Complexo gerou mais empregos formais no estado (Foto: Angela Peres/Secom)
Complexo gerou mais empregos formais no estado (Foto: Angela Peres/Secom)

O pescado produzido e processado no Acre já consolidou mercados de grandes centros do Brasil. Além disso, existem negociações avançadas com Argentina, Venezuela, Peru e Bolívia. Para Moreira Neto, o próximo passo será atender as especificidades de cada país quando existirem.

“Além de questões logísticas, teremos que estudar cada exigência específica dos países interessados nos negócios. Esta notícia traz um significado extraordinário para o Acre, uma vez que temos em um raio de 750 quilômetros daqui uma população com cerca de 30 milhões de habitantes, entre estados e países vizinhos”, acrescentou o diretor.

A indústria

O Complexo, localizado na BR-364 sentido Rio Branco a Porto Velho, representa o desenvolvimento do processo de industrialização no estado, fortalecendo toda a cadeia produtiva da piscicultura.

No mesmo local são fornecidos os alevinos e a ração aos produtores sócios, para que eles possam, a partir da compra de insumos, fazer a engorda dos peixes, que depois retornam para o processamento na própria indústria.

A indústria foi a oportunidade de emprego para as famílias que moram em vilas daquela região. Se no início da operação do frigorífico eram 28 pessoas empregadas diretamente, hoje já são 74. A quantidade total é ainda maior se somada ao centro de alevinagem e à fábrica de ração.

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