A Peixes da Amazônia S/A enviou no último fim de semana mais uma remessa de pescado para centros comerciais do Sudeste do país. Foram 18 toneladas de peixes processados para comercialização.
Somente em 2017, a empresa abasteceu o comércio nacional com 350 toneladas e exportou 520 toneladas de pescado, beneficiado no frigorífico, para o Peru. Uma produção anual de 870 toneladas processadas.
Com tecnologia de ponta e alto potencial produtivo, a indústria de pescado Peixes da Amazônia é um dos mais completos complexos de piscicultura no Brasil. No local funcionam uma fábrica de ração, um laboratório de reprodução de alevinos e um frigorífico de pescado.
O empreendimento, construído no governo Tião Viana, possui o modelo de gestão público-privado-comunitário, garantindo a participação ativa dos produtores acreanos nos rendimentos mensais.
Os produtos processados no complexo podem ser encontrados nas grandes redes comerciais de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Ceará, Pernambuco, Bahia, Distrito Federal, Goiânia e também no país vizinho, o Peru.
“A Peixes tem gerando emprego e renda no estado. Atualmente, contamos com mão de obra de 118 colaboradores. Com o crescimento da produção, a expectativa é de que esse número cresça para 189 em 2018”, salienta o diretor-presidente da Peixes da Amazônia, Fábio Vaz.
Fábrica de Ração
Com autorização do Ministério da Agricultura para exportar seu produto, a Fábrica de Ração da Peixes da Amazônia agrega alta qualidade em tecnologia e produtividade, sendo a primeira do Brasil especializada em ração para peixes carnívoros.
O empreendimento atende o mercado local, nacional e externo. Neste ano, três mil toneladas foram comercializadas no estado e outras duas mil exportadas para o Peru.
Em 2018, a direção da empresa estima uma comercialização local de cinco mil toneladas e a exportação de outras três mil.
Centro de Alevinagem
Os alevinos (filhotes de peixe) produzidos no Centro de Alevinagem da Peixes abastecem o Acre e Rondônia, garantindo aos piscicultores uma produção padroniza e com alto valor de mercado.
A safra 2016/2017 gerou um milhão de alevinos, especialmente nas espécies de pintado e pirarucu. A projeção para o próximo ano é de uma produção de 1,5 milhões alevinos. A espécie de peixe “pintado” atende as duas unidades federativas, pirapitinga é consumida no Acre e pirarucu, em Rondônia.