A vida vai melhorar para os moradores dos bairros Baixada da Habitasa e da Cadeia Velha. Por enquanto máquinas e trabalhadores se integram a paisagem, mas ao término da obra dos serviços de urbanização e do parque recreativo ambiental novos cenários farão parte do dia a dia de milhares de famílias.
O governador Tião Viana visitou o andamento das obras, que iniciaram há cerca de dez dias. O valor do investimento, com recursos do Ministério das Cidades e Governo do Estado, ultrapassa R$ 21 milhões. Além da construção de campos de futebol, área para jogos de mesa, calçadas, parquinhos infantis, ciclovia e bancos também serão feitos os serviços de urbanização que incluem drenagem, terraplanagem, pavimentação e abertura de ruas, rede de água e esgoto, além do paisagismo.
“Este aqui é o meu bairro, me criei aqui e agora estas famílias terão uma nova visão de habitação, com mais conforto, com espaço para caminhadas, atividades físicas, brincadeiras ao ar livre, ruas, calçadas e todo serviço de urbanização que esta área merece. Onde as famílias forem retiradas nós construiremos um parque ambiental para que estes espaços não sejam mais ocupados já que todos os anos são atingidos pela alagação”, disse o governador Tião Viana.
Dona Maria Helena Holanda, dona de uma pequena mercearia na Baixada da Habitasa mora há mais de 16 anos na região e comemora a obra. “Vai ficar mais bonito e tenho certeza que até as vendas vão melhorar”, disse.
O secretário Rostênio Souza, de Habitação, explica que as famílias que estão dentro da área de abrangência do projeto serão removidas para unidades habitacionais na Cidade do Povo ou no conjunto habitacional próximo ao Rui Lino cuja construção é ligada a esta ação. “A intervenção é conjunta: urbanização, remoção e realocação em unidades habitacionais com mais qualidade de vida para beneficiar estas pessoas. Serão retiradas mais de 600 famílias destas áreas recorrentes, que são as que mais alagam”, disse.
O secretário de Obras Públicas informou que a obra acontece em duas fases, uma na Baixada da Habitasa e outra no final da Cadeia Velha. “Esta é uma área realmente muito baixa e as famílias que moram nas áreas mais críticas serão removidas para outras localidades. Alguns espaços, infelizmente, continuarão alagando, pois não temos como intervir, mas a maior parte do transtorno será evitado com a remoção, e realocação das famílias. Os bairros terão uma cara totalmente nova com a intervenção do parque urbano e ambiental e sem dúvida a qualidade de vida será bem melhor”, explicou Leonardo Neder.
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