Fomentar a microeconomia tem sido o propósito do governo do Estado que por meio da Secretaria de Pequenos Negócios (SEPN) beneneficiou no Acre mais de 22 mil famílias em cinco anos. Desse total, quase três mil costureiras foram atendidas com equipamentos e capacitações. E a novidade para o setor de corte e costura é que uma parceria entre governo, Sebrae e Banco do Brasil vai expandir as possibilidades de negócios com novos investimentos.
Foi para tratar do assunto que o secretário de Pequenos Negócios Henry Nogueira, acompanhado pela secretária-adjunta Silvia Monteiro, o gerente de Indústria no Sebrae Dikison Asfury, e um grupo de costureiras, esteve reunido com o superintendente do Banco do Brasil no Acre, Paulo Henrique Nascimento, na sexta-feira, 2.
A proposta é fortalecer essa cadeia e tornar a produção em uma escala maior. Segundo Henry Nogueira, a SEPN e o Sebrae seguirão todos os procedimentos e etapas acordados com o banco junto às costureiras, para que, futuramente, possa ser criado um polo de produção que se comunique melhor com o mercado da moda. Para isso, um conselho será instituído com as instituições que coordenarão o projeto.
“Nesse sentido, vamos ampliar a capacitação da mão de obra e de gestão, para que esse segmento tenha força o suficiente para desenvolver relações de mercado. Essa organização, com certeza, vai dar mais impulso à microeconomia interna, com a geração de mais trabalho e renda”, frisou Nogueira.
Na oportunidade, o superintendente do Banco do Brasil explicou sobre os procedimentos do Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS), no qual as costureiras serão inseridas. Na fase final do projeto, elas serão, inclusive, contempladas com acesso à linha de crédito.
“O governo tem feito seus investimentos, e agora chegou nossa vez de motivar esses empreendedores individuais e cooperados, de modo que continuem a ser assistidos com microcrédito. Por isso, onde existirem propostas de crescimento, nós estaremos juntos”, declarou.
Mizanilde Ribeiro Rufino é uma das beneficiárias com boas expectativas. Há três anos ela recebeu investimentos em equipamentos e deu início à produção em casa. Depois foi para um espaço maior, por causa da demanda de trabalho, e montou um ateliê, no Polo Benfica.
“Foi com a costura que mantive minha casa e família quando meu esposo ficou desempregado. Estou muito entusiasmada, porque eu amo fazer isso e sei que posso crescer”, comentou.
O último levantamento feito pela SEPN aponta o investimento de mais de R$ 33 milhões em pequenos negócios no Acre.
