O esporte e lazer são estratégias fundamentais de prevenção à criminalidade. Essa é a proposta do projeto” Esporte e Arte na Comunidade”. Com escolinhas de futebol, atividades educativas e religiosas, o Esporte e Arte na Comunidade vem transformando vidas e resgatando sonhos de centenas de pessoas na faixa etária entre 8 e 30 anos.
No último sábado, 25, as crianças participantes do projeto no Calafate receberam materiais como apitos, bolas, bombas de encher bolas e cones, para dar continuidade aos treinos que ocorrem diariamente na praça do bairro.
O projeto é desenvolvido em parceria com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), financiado pelo Ministério Público do Trabalho, que também atende a Liga das Escolinhas de Futebol do Acre, a União Municipal das Associações de Moradores de Rio Branco (Umamrb) e o Instituto Gol de Placa, abrangendo comunidades de todo o estado.
“As parcerias são primordiais no processo de desenvolvimento das atividades realizadas dentro do Esporte e Arte na Comunidade, que atende crianças carentes de lazer em toda região do Calafate, além de transformar vidas e incentivar esses participantes a sonhar e correr atrás dos seus sonhos”, disse o presidente da Juventude do Calafate, Renato Cardoso.
Wiliane da Silva, mãe de um dos alunos participantes diz que a escolinha de futebol foi a melhor coisa que apareceu na vida do filho dela, que hoje ele é uma criança disciplinada e que tem sonhos para o futuro. “Eu fico muito feliz por ele gostar do esporte e não querer se envolver com drogas e com outras coisas erradas, além do meu filho outras crianças também estão tendo essa oportunidade para se tornarem cidadãos de bem no futuro”.
Paulo Roberto de 8 anos conta como é participar da escolinha de futebol do bairro Calafate, que faz parte do projeto Esporte e Arte na Comunidade.
“Eu me sinto muito bem aqui, porque eu adoro jogar bola e tenho um sonho de ser jogador de futebol e não gosto de faltar nenhum treino. Além disso, a gente aprende muitas coisa legais para não se envolver com coisas erradas”, disse o pequeno Roberto.