Parceria com governo amplia piscicultura na Transacreana

Técnicos da Seaprof visitam área de produtor rural onde serão construídos tanques para criação de peixes (Foto: Leônidas Badaró)
Técnicos da Seaprof visitam área de produtor rural onde serão construídos tanques para criação de peixes (Foto: Leônidas Badaró)

O produtor rural Vladimir Souza de Almeida, morador do quilômetro 80 da Estrada Transacreana, não vê a hora de ouvir o barulho das máquinas em sua propriedade.

Em parceria com a Secretaria de Extensão e Produção Familiar (Seaprof), Almeida será mais um produtor beneficiado com a construção de tanques para a criação de peixes.

“Esse é um sonho de muitos anos, que vem dos meus pais. Hoje o asfalto passa na porta da minha propriedade, e com os investimentos do governo do Estado, criar peixe se tornou um grande negócio no Acre”, afirma.

Durante esta semana, uma equipe do setor de piscicultura da Seaprof esteve na propriedade onde o produtor rural pretende construir os tanques.

Cauby Cavalcante, técnico do governo na área de produção, explica que esse é um passo de grande importância para garantir o sucesso do empreendimento.

“O primeiro passo para o produtor ter um bom resultado é a visita de um técnico ao local. Sem a orientação necessária, corre-se o risco de que a construção dos tanques seja feita em um local incorreto e ocasione prejuízos a quem quer iniciar na piscicultura”, explica.

Parceria no conserto de equipamentos

Os planos de Almeida são audaciosos. A intenção é construir dez tanques e criar cerca de 30 mil peixes, principalmente tambaquis e pintados. Todo esse trabalho deve durar dois meses e consumir cerca de 300 horas de uso das máquinas.

O produtor rural fez uma parceria com a Seaprof e se responsabilizou pelo conserto e manutenção da escavadeira hidráulica, do trator de esteira e da caçamba que serão usadas na construção dos tanques.

“Com essa parceria todo mundo ganha. Conseguimos alavancar a piscicultura no Acre, o produtor tem a possibilidade de construir seus tanques e recuperamos os equipamentos, que depois serão usados por outros produtores”, destaca Cleidir Caetano, chefe de setor de piscicultura da Seaprof.

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