Para repor a verdade
Sem explicar os próprios critérios, o site de notícia G1 pinçou alguns pontos do Plano de Governo e supostas declarações do governador Tião Viana, para tentar vender à opinião pública que o chefe do Executivo estadual não honrou os compromissos assumidos.
Ora, não há muito o que esperar de um grupo jornalístico que apoiou e apoia todos os golpes e golpistas da história brasileira.
O Grupo Globo, do qual o site faz parte, tem a volúpia de vender notícias manipuladas para ofertar um banquete de mediocridade. É comum agir com má-fé e incompetência para atingir seus objetivos.
Se não, vejamos.
Qualquer aprendiz de jornalismo sabe que o governo não teria, mesmo que quisesse, como construir uma ponte sobre o Rio Juruá, interligando a BR-364 a Rodrigues Alves. Essa é uma obra da alçada federal. Cabe ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) realizá-la, caso seja de interesse da administração pública federal.
É fato que houve o compromisso de implantar, com a ajuda do governo federal, uma faculdade de medicina em Cruzeiro do Sul. O governo do Acre já investiu quase R$ 3 milhões, para, em parceria com a Universidade Federal do Acre (Ufac), formar os futuros professores. O assunto foi tratado com a presidenta covardemente cassada Dilma Rousseff e com o então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, mas o atual governo optou por aprovar a criação de uma faculdade particular.
Em tempos de crise, qualquer administração compromissada e responsável define as suas prioridades. Foi isso que a administração Tião Viana fez e está fazendo.
Essa definição estratégica de prioridade permite que sejamos um dos quatro estados com a nota ótima no Ranking do Equilíbrio Fiscal, elaborado pelo Tesouro Nacional.
Esse ranking é deveras importante, pois demonstra todo o compromisso, mesmo diante de um cenário que ocasionou, nos últimos anos, uma perda de mais de R$ 1,2 bilhão de repasses constitucionais. Isso, porém, não inviabilizou os principais programas e compromissos do governo.
Um dos principais compromissos é o de honrar os salários dos mais de 40 mil servidores ativos e inativos. Além de contratar mais de 12 mil servidores por concurso público, o governo concedeu reajustes salariais e paga, religiosamente, uma folha mensal de mais de R$ 200 milhões.
A educação acreana deixou de ser a última colocada para figurar entre as melhores do país, graças aos investimentos e dedicação dos profissionais e a programas inovadores do quilate das escolas integrais, do Centro de Estudos de Línguas e do Instituto de Matemática, Ciências e Filosofia.
No campo da saúde, temos o orgulho de ser o segundo estado que mais realiza transplantes de órgãos no Brasil e de ter sido eleitos o estado que mais bem executa as diretrizes estabelecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Os investimentos estão em todas as áreas estratégicas. Na produção os resultados são perceptíveis, basta se dar o trabalho de percorrer os lugares mais distantes do nosso Acre para constatar.
O que dizer da verdadeira revolução que o nosso governo promove nos municípios de difícil acesso? Estão sendo investidos mais de R$ 100 milhões em Santa Rosa do Purus, Jordão, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo. Esses municípios estão recebendo 100% de água, coleta e tratamento de esgoto, pavimentação, drenagem, coleta e destinação de lixo.
O governo Tião Viana entregou mais de 12.000 unidades habitacionais à população acreana, das quais 3.348 foram na Cidade do Povo, um dos maiores projetos habitacionais do Brasil. A Cidade do Povo conta ainda com equipamentos públicos como praças, escolas, creches, posto policial e outros.
A economia no Acre sentiu o efeito da crise nacional, mas está viva. O estado já não é o maior empregador. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu quase 100% em termos reais. Esse avanço econômico impacta na geração de emprego e nos repasses constitucionais do ICMS para os municípios.
Para este ano de 2018, o governo dispõe de um orçamento de R$ 6,6 bilhões. Há recursos assegurados para investimentos nos setores de saúde, segurança, educação, obras públicas e, principalmente, produção.
O Acre encontra o seu caminho apostando na economia de baixo carbono, com um desenvolvimento pautado na conservação, desenvolvimento econômico e bem-estar social. Talvez isso incomode os “velhos do Restelo”, aqueles que na clássica obra os Lusíadas, de Luís de Camões, apostaram no pessimismo e não acreditavam na epopeia dos descobrimentos.
Por fim, indago: como levar a sério um ranking que põe estados quebrados, que não pagam nem o funcionalismo, em condições melhores do que o Acre?
Leonildo Rosas
Porta-voz do Governo
Andréa Zílio
Secretária de Estado de Comunicação
