Material encontrado no Rio Acre foi enviado ao Instituto de Criminalística de Brasília
 Polícia Federal e Secretaria de Segurança convocam coletiva para falar sobre o desaparecimento do menino Fabrício (Foto:Assessoria Sesp) |
O secretário de Segurança Pública, Reni Graebner, participou de uma coletiva à imprensa convocada pela Polícia Federal (PF) na tarde desta terça-feira, 20. A coletiva foi convocada para que o delegado Milton Rodrigues Neves, encarregado de apurar o desaparecimento do adolescente Fabrício Augusto Souza da Costa, 16, informasse: “A PF encerrou o caso desde o dia 15 de agosto e concluiu que a motivação do crime foi vingança e não sequestro, como fora noticiado antes”.
Sem citar nomes, em atendimento às normas operacionais da Polícia Federal, o delegado confirmou: "Pelo menos quatro pessoas estão presas e à disposição da Justiça.
Quem matou Fabrício
Em entrevista dia 1° deste mês, o juiz da 4ª Vara Criminal, Clóvis Augusto, quebrou o “Segredo de Justiça” e deu o nome aos acusados pelo crime. São eles: Leonardo Leite de Oliveira, o "Doidinho", Edvaldo Leite de Oliveira, Miguel Rodrigues do Carmo, o "Tatu", Helington Rodrigues de Castro, Djair Oliveira de Souza, o "Maluquinho", e Dorimar da Silva, o "Balseiro". Além deles, dois menores respondem pelo ato na 1ª Vara da Infância e da Juventude.
O delegado garantiu aos repórteres: “A novidade é que o crime, inicialmente investigado como sequestro, não foi configurado, uma vez que jamais houve pedido de resgate, e concretamente a motivação foi vingança”.
Neves esclareceu ainda que, após a conclusão do inquérito, a PF teve que fazer outras diligências em atendimento às determinação do juiz da 4ª vara Criminal, Clóvis Augusto Ferreira, comoj por exemplo, fazer buscas dos restos mortais de Fabrício.
Conclusão do caso depende do resultado dos exames
Na Secretaria de Segurança Pública (Sesp)j o secretário Reni Graebner, com apoio do governador Tião Viana, intermediou a participação de peritos criminais e bombeiros da Força Nacional. “Tudo que foi coletado até agora, inclusive um crânio encontrado na região do Panorama (distante 7 quilômetros do local onde estão concentradas as buscas) foi encaminhado ao Instituto Nacional de Criminalística (IMC) de Brasília para serem submetido a exames de DNA.
“Se os ossos encontrados forem humanos e do menino Fabrício, a Segurança Pública dará o caso por encerrado”, afirmou Reni Graebner.
