Palácio se ilumina de azul para marcar Dia Mundial de Conscientização do Autismo

O Palácio Rio Branco se iluminou de azul para lembrar a todos que o autismo precisa ser conhecido e os seus portadores, compreendidos. E para isso, nada melhor que o amor e o carinho. A Associação de Amigos e Pais dos Autistas do Acre (Ampac) e o Acre Solidário realizaram um ato nas escadarias do Palácio para marcar o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.

O Palácio Rio Branco se iluminou de azul para lembrar a todos que o autismo precisa ser conhecido e os seus portadores, compreendidos (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O Palácio Rio Branco se iluminou de azul para lembrar a todos que o autismo precisa ser conhecido e os seus portadores, compreendidos (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Segundo o presidente da Ampac, Roberto Derze Craveiro, entre março de 2012 e março de 2013 a Fundação Hospitalar realizou 1.700 atendimentos de neuropediatria e deste total, 10% dos pacientes são autistas. “Em todo o mundo são 70 milhões de autistas, no Brasil, dois milhões. Nos Estados Unidos, país bastante avançado nesta luta, a cada 88 crianças, uma é autista. É importante movimentos como este para ajudar outras pessoas a identificarem comportamentos que possam ser classificados como autismo, isso ajuda no reconhecimento da doença e facilita o tratamento, que é gratuito através da rede pública”, comentou.

O primeiro ato público em apoio à luta pelo autismo foi realizado pela primeira-dama, Marlúcia Cândida (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O primeiro ato público em apoio à luta pelo autismo foi realizado pela primeira-dama, Marlúcia Cândida (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O primeiro ato público em apoio à luta pelo autismo foi realizado pela primeira-dama, Marlúcia Cândida, em 2011. “Precisamos falar do autismo para que as pessoas conheçam e possam se juntar a nós nesta luta. Que os autistas sejam muito bem vindos em todos os locais, porque são pessoas como nós que também precisam interagir e eles têm o nosso apoio, o nosso amor e o nosso carinho. Estamos de braços abertos para este movimento e o Acre Solidário abraça esta causa”, disse.

"Em todo o Brasil existem 300 neuropediatras e aqui conseguimos fazer um esforço de gigante para trazer dois destes especialistas para garantir atendimento ao nosso povo”, disse o governador Tião Viana (Foto: Sérgio Vale/Secom)

“Em todo o Brasil existem 300 neuropediatras e aqui conseguimos fazer um esforço de gigante para trazer dois destes especialistas para garantir atendimento ao nosso povo”, disse o governador Tião Viana (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Quem também abraçou a causa foi a ação Rio Branco Amiga, coordenada pela primeira-dama do município, Gicélia Viana. Ela anunciou que a Prefeitura de Rio Branco também será iluminada de azul para simbolizar o apoio ao movimento. O vereador Marcelo Macedo e o deputado Jamyl Asfury farão pronunciamentos na Câmara de Vereadores e na Assembleia Legislativa. “Vou encaminhar projeto de lei para criar o dia estadual do autista e políticas públicas específicas para os autistas e seus familiares, pois isso vai nos permitir chegar aos municípios com estas ações”, disse o deputado estadual.

“O que Jesus nos deixou como testamento para foi o amor, que tem uma força impressionante. Nós não estamos falando de problemas, falamos de compreensão e amor e esse movimento simboliza isso. O governo está com vocês. Em todo o Brasil existem 300 neuropediatras e aqui conseguimos fazer um esforço de gigante para trazer dois destes especialistas para garantir atendimento ao nosso povo”, disse o governador Tião Viana.

Sobre o autismo – alteração que afeta a capacidade de comunicação do individuo, de socialização, de estabelecer relacionamentos, responder de forma convencionada a cada ambiente – é uma disfunção global do desenvolvimento. A doença faz parte de um grupo de síndromes chamado transtorno global do desenvolvimento e pode se apresentar de formas diversas em cada paciente. Alguns apresentam inteligência e fala sem alterações, outros, se mostram fechados, não se comunicam e parecem distantes, e outros se prendem a rígidos e restritos padrões de comportamento.

Alguns mitos e muitos tabus cercam a doença e a falta de conhecimento das pessoas pode prejudicar o desenvolvimento de crianças com esta deficiência. Não se envolver com coleguinhas em uma brincadeira não quer dizer que a criança autista queira o isolamento ou viva em um mundo próprio. Pode significar apenas dificuldade em iniciar um diálogo ou estabelecer a convivência.

 

Galeria de Imagens

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter