Paciente supera câncer e agradece por atendimento recebido no Huerb

O paciente, Richard de Andrade, que ficou internado 30 dias no Huerb volta à unidade para agradecer o acolhimento d os profissionais de saúde (Foto: Diego Gurgel/Secom)

O paciente Richard de Andrade, que ficou internado 30 dias no Huerb, volta à unidade para agradecer o acolhimento dos profissionais de saúde (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Humanização. Esta é a palavra que o governador do Acre, Tião Viana, usa com frequência em suas falas, principalmente sobre o setor da saúde. Humanizar é tornar humano ou mais humano, benevolente ou acolhedor. Foi com todos esses adjetivos que a equipe do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) cuidou do estudante Richard de Andrade, que voltou à unidade de saúde para agradecer pelo acolhimento, carinho e apoio da equipe hospitalar durante os 30 dias em que esteve internado.

Acompanhado da mãe, Andrade esteve no Huerb, na última sexta-feira, 18, para agradecer pela atenção, dedicação e esforço de cada profissional que participou de seu tratamento. Por onde passava, o rapaz arrancava risos, lágrimas e abraços emocionados dos profissionais da unidade, ao vê-lo recuperado e fazendo planos para o futuro.

Richard tem 16 anos e foi acometido por um câncer raro e agressivo na perna esquerda. O diagnóstico e o tratamento inicial foram feitos no Huerb. A agilidade no atendimento e o empenho da equipe foram primordiais para garantir o sucesso do tratamento. Devido à complexidade do caso, o estudante foi encaminhado para São Paulo, via Tratamento Fora de Domicílio (TFD), para continuidade do tratamento.

O diagnóstico

“Sentia fortes dores na perna, principalmente quando praticava esportes. Fui a vários lugares, mas ninguém diagnosticava o que eu tinha. Até uma consulta particular eu tentei, mas só me diziam que eu tinha fadiga, distensão muscular e febre reumática. Era medicado e encaminhado para casa. As dores aliviavam alguns dias e depois voltavam”, relatou Richard Andrade.

A mãe do rapaz, Célia Rocha, foi orientada a levá-lo ao Huerb, pois, segundo informações de amigos, no hospital havia profissionais de excelência e que, com certeza, poderiam descobrir o que ele tinha.

“No início, relutei. Pensei que seria só mais uma consulta e meu filho seria mandado de volta para casa, principalmente por se tratar de um hospital de urgência e emergência. Na época meu filho estava bastante debilitado, e resolvi acreditar”, lembrou.

De acordo com a gerente-geral do Huerb, Helyadia Prudência, ao dar entrada na unidade de saúde e passar pela primeira avaliação médica, foi percebida a gravidade no quadro de saúde do adolescente. “A equipe médica solicitou um exame de tomografia e ressonância magnética, para averiguar o estado de saúde dele. Com os resultados do exame, a equipe médica percebeu uma anomalia na perna esquerda, e de imediato o encaminharam para a internação”, relatou.

Tratamento rápido e eficaz

Richard agradece pelo esforço e dedicação a cada um no Huerb, e reconhece que se não fosse o diagnóstico rápido as consequências poderiam tomar outro rumo (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Richard agradece pelo esforço e dedicação a cada um no Huerb e reconhece que se não fosse o diagnóstico rápido as consequências poderiam tomar outro rumo (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Segundo o médico ortopedista e traumatologista Nelson Marquesini, ao ser diagnosticado que o jovem estava acometido com um câncer bem grave, classificado como osteossarcoma – tumor maligno dos ossos –, a equipe médica solicitou imediatamente a internação.

“O tratamento se iniciou à base de medicação para aliviar as dores e bastante repouso, até que o paciente fosse encaminhado para o Hospital do Câncer de Barretos, em São Paulo. É importante salientar que o diagnóstico rápido fez toda a diferença para salvar a vida do paciente”, destacou Marquesini.

Richard conta que, ao chegar a São Paulo, o tratamento se intensificou com várias sessões de quimioterapia, até se submeter à cirurgia de extração do tumor. “Só tenho a agradecer a Deus e a todos que me apoiaram no momento mais difícil da minha vida. Realizei a cirurgia no dia 18 de julho deste ano. Agora só faço acompanhamento médico, a cada três meses, tudo pago pelo governo do Estado”, enfatizou.

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