“Deus teve misericórdia da minha alma e da minha saúde, estou muito feliz e grato à todos”, afirma o receptor Valdecio Gomes.
É com o sentimento de muita gratidão que o paciente transplantado Valdécio da Silva Gomes, 41 anos, teve alta na manhã desta sexta-feita, 15. O receptor que convivia com a cirrose hepática desde 1996, passou pelo procedimento de transplante de fígado na Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), sendo o órgão proveniente do estado de Tocantins.
“Sou muito grato a família do doador, pelo órgão que salvou minha vida, pela equipe do transplante que não mediu esforços nos cuidados, o governo, toda equipe do doutor Tércio Genzini, minha esposa e filhos. Deus teve misericórdia da minha alma e da minha saúde, estou muito feliz e grato a todos”, afirma o receptor Valdecio.
Esse foi o primeiro transplante de fígado após o início da pandemia de covid-19. Todo o processo de retorno foi um esforço das instituições de saúde e do governador do Acre. “Impossível não se emocionar com o resultado desse trabalho que é feito com muita responsabilidade, amor, ética e comprometimento para com a nossa sociedade, Deus em sua infinita misericórdia seja louvado pela vida do receptor Valdecio”, enfatiza o presidente da Fundhacre, João Paulo Silva.
Ao todo, 30 profissionais estiveram envolvidos direta e indiretamente para viabilizar o processo de captação e transplante. “Hoje estamos dando a alta do Valdecio, graças à Deus foi um sucesso todo o procedimento, agradecemos aqui a equipe da Fundhacre pelo empenho em retomar o transplante e todos que estiveram envolvidos nesse processo”, destacou o médico Clínico da equipe de transplante, doutor Thor Dantas, que realizou todo o acompanhamento pós-operatório.
O receptor Valdécio da Silva Gomes realizou o procedimento de transplante no dia sete de abril. Ao todo, foram nove dias de internação, com uma recuperação rápida, ele volta para o seu lar, porém continuará sendo acompanhado pela equipe de assistência.
“O paciente recebe alta hoje nas melhores condições, hoje temos esse alegria de poder devolver ele para o seu lar para os seus filhos. Sua recuperação foi rápida, evoluiu muito bem no pós-operatório, ele continua sendo acompanhado pela equipe, só que agora de forma ambulatorial, passando pelo ambulatório uma vez por semana, com toda atenção necessária para continuar nessa melhora”, frisou a coordenadora da equipe de transplante hepático, Valéria Monteiro.