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“Foi uma excelente oportunidade para fazer bons contatos”, disse Sérgio Carvalho sobre a participação em festival na Bolívia (Foto: Cedidas)
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O diretor do Pachamama-Cinema de Fronteira, Sérgio Carvalho, retornou a Rio Branco nesta terça-feira, 19, trazendo novidades sobre sua participação em um dos mais bem conceituados festivais cinematográficos da América Latina, o Bolívia Lab, que aconteceu durante toda a semana, entre os dias 11 e 17, na cidade de La Paz.
Em sua IV edição, com o slogan “Precisamos Reinventar o Cinema”, o evento reuniu profissionais, estudantes e curiosos de toda a América Latina, atraídos pela chance de conhecer os caminhos sul-americanos que o audiovisual vem trilhando.
A equipe do Pacha, representada por Carvalho, não poderia ficar de fora desse grande encontro latino e aproveitou para apresentar-se e mostrar a que viera.
Para abrir a mostra Íbero Americana, na terça, 12, o diretor exibiu o vídeo de apresentação do ‘Cinema de Fronteira’, que, aliás, foi amplamente elogiado pelos presentes e na quinta, 14, participou da mesa redonda “Festivais do Futuro”, esmiuçando detalhadamente o formato do festival.
Na oportunidade, aproveitou para falar especificamente sobre as potencialidades culturais do Estado do Acre, contextualizando a proposta de trabalho que de acordo com Carvalho busca fazer um cinema diferente, com um olhar audiovisual diversificado.
O Pachamama estreou em 2010, na cidade de Rio Branco, com a intenção de fortalecer e divulgar a produção audiovisual na região Norte, além de garantir o acesso gratuito a filmes sul-americanos. Em 2011 deu mais um paço importante, promovendo o intercâmbio cultural entre Brasil, Peru e Bolívia.
Caminhando para a terceira edição, que acontece em meados de novembro, participou em maio deste ano de sua primeira edição itinerante em Cusco, no Peru. Nesta última semana, em La Paz, marcou presença no Bolívia Lab, junto a festivais de renome como o Festival de Buenos Aires e o Independente de Lima.
Satisfeito com a participação no evento, Sérgio conta que este foi um momento de reflexão sobre o processo de reinvenção e afirmação do cinema latino-americano, mas também “uma excelente oportunidade para fazer bons contatos”.
E os frutos desses contatos já estão aparecendo através de convites para a formação de parcerias e também na projeção em mídias nacionais como é o caso da matéria publicada ontem, terça-feira, 19, no site da Ancine (Agência Nacional de Cinema) a respeito da participação no Bolivia Lab.
