PAA 2013 é lançado em Rio Branco na abertura da Feira do Peixe

Expectativa é que sejam comercializadas 30 toneladas de pescado até o próximo domingo (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Expectativa é que sejam comercializadas 30 toneladas de pescado até o próximo domingo (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Mais de trinta toneladas de pescado serão comercializadas até o próximo domingo em Rio Branco, na terceira edição da Feira do Peixe que acontece este ano. Dezenas de produtores participam do evento que traz uma novidade: o preço do peixe não é  mais estipulado num valor fixo e pode ser negociado diretamente com os consumidores, o que facilita em casos de compra em grande quantidade. O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) 2013 foi lançado durante o evento e várias entidades que são beneficiadas pelo programa, além de agricultores familiares estiveram presentes.

O PAA é um programa do Governo Federal executado em parceria com o Governo do Estado. Em Rio Branco ele beneficia 411 produtores e 57 entidades. Este ano o recurso será de R$ 1, 3 milhão. Já a Feira do Peixe é realizada pela Prefeitura de Rio Branco, com o apoio do Governo do Estado. Além das trinta toneladas de peixe que devem ser comercializadas nos próximos dias, pelo menos 50 toneladas de hortifrutigranjeiros também devem ser comercializadas.

“O produtor hoje se sente valorizado e tem incentivo para produzir mais. O que nos incentiva é a garantia da compra e da escoação da produção. E isso traz melhoria de vida para o produtor e pra comunidade trabalhadora rural. O governo e a prefeitura tem nos apoiado. Hoje nós temos carro no ramal para trazer nossa produção para o mercado. Temos apoio e isso nos alegra muito”, disse Fátima Maciel, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rio Branco.

Produtores recebem apoio para a produção de peixes e podem comercializar durante a feiras (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Produtores recebem apoio para a produção de peixes e podem comercializar durante a feiras (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O governador Tião Viana, que apostou na piscicultura como importante estratégia do desenvolvimento da economia estadual, agregando pequenos, médios e grandes produtores em torno de um complexo industrial com vistas também à exportação. “O peixe é mais uma alternativa importante de renda para os produtores, que podem agregar a atividade a outros itens e obter uma boa renda mensal. É isso que nós queremos. O PAA vem para garantir a compra da produção, e tem inclusive o peixe, o frango, o carneiro. Esses produtos integram o cardápio da merenda escolar e ajudam entidades beneficentes a atender as comunidades”, comentou o governador.

O secretário de Produção, Lourival Marques, reafirmou a importância da política do peixe e o trabalho que o governo do estado vem fazendo com os pequenos produtores familiares. Pelo menos 16 mil famílias serão envolvidas no Complexo Industrial do Peixe e a meta do governo é construir cinco mil tanques em pequenas propriedades até o fim de 2014. Pelo menos metade da meta já foi atingida.

“Esta é a terceira feira do peixe que realizamos este ano em parceria com a prefeitura de Rio Branco. É uma prova de que os produtores estão produzindo e que o incentivo do governo tem resultados diretos na vida das pessoas. Isso é mais renda para o homem do campo e oportunidade de uma alimentação mais saudável e acessível para quem está na cidade. Além disso, temos o PAA, um grande programa da presidenta Dilma, que tem ajudado muito os nossos produtores e é mais um compromisso com o trabalhador rural, que tem a garantia da compra da sua produção”, disse Lourival.

Governador Tião Viana e prefeito Marcus Alexandre lutam pela construção do Mercado do Peixe para comercializar a produção (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Governador Tião Viana e prefeito Marcus Alexandre lutam pela construção do Mercado do Peixe para comercializar a produção (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Os deputados estaduais Jamyl Asfury e Marileide Serafim, e o deputado federal Taumaturgo Lima, participaram do lançamento do PAA e abertura da Feira do Peixe. Os parlamentares são essenciais para o desenvolvimento de políticas públicas como o complexo industrial do peixe. São eles que aprovam os projetos para que possam ser executados. “E eu me sinto muito orgulhosa em estar na Assembleia Legislativa aprovando projetos que têm resultados diretos na vida das pessoas”, disse a deputada Marileide.

A superintendente da Pesca e Aquicultura no Acre, Juliana Rodrigues, parabenizou o governo do estado pelas políticas públicas desenvolvidas na área do peixe. “Recentemente passamos por uma fiscalização e fomos elogiados pela responsabilidade no gasto com o dinheiro público. O Acre está de parabéns e os produtores estão felizes, otimistas e empolgados com o trabalho”, comentou.

Boa notícia – Outra boa notícia, desta vez anunciada pelo prefeito Marcus Alexandre, é a construção do Mercado do Peixe, que deverá ser erguido ao lado da Central de Abastecimento de Rio Branco (Ceasa).

“Estamos na corrida para aprovar o projeto em Brasília. Ele foi entregue por mim e pelo governador Tião Viana ao Ministério da Pesca, que já garantiu o recurso. Hoje a produção de peixe cresceu muito e os produtores encontram dificuldade em comercializar por falta de um espaço adequado. Isso é uma prova de que o incentivo que os produtores têm recebido está dando resultados positivos. Já temos a necessidade de ampliar os espaços de comercialização para atender a demanda”, disse.

O que é o PAA?

Projeto de Aquisição de Alimentos beneficia 411 produtores e 57 entidades em Rio Branco (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Projeto de Aquisição de Alimentos beneficia 411 produtores e 57 entidades em Rio Branco (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é  uma ação do Governo Federal criada para contribuir com o enfrentamento da fome e da pobreza no Brasil. Ele é uma importante ferramenta de fortalecimento da agricultura familiar e foi criado para que os produtores possam comercializar seus produtos a preços mais justos, promover a inclusão social no campo, contribuir para formação de estoques estratégicos e garantir o acesso a alimentos em quantidade, qualidade e regularidade necessária às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional.

Como funciona?

Produtores familiares, assentados pela reforma agrária, comunidades indígenas, populações tradicionais vendem a produção diretamente para o governo, sem licitação. Estes alimentos são distribuídos para instituições como abrigos, casas de apoio e de recuperação.

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