Orientação a gestantes é ofertado por meio do projeto Cegonha em Tarauacá

As mães de primeira viagem, sempre apresentam muitas dúvidas sobre como será o parto, como cuidar do bebê, o que gera certa angústia entre muitas. Enxergando a necessidade em dar uma orientação adequada a essas futuras mães, a Maternidade Ethel Muriel Guedis, de Tarauacá, decidiu criar em outubro de 2018 o projeto Cegonha.

O projeto realiza rodas de conversas, uma vez por semana com as gestantes do município, e durante os encontros as pacientes já se habituam com a maternidade e profissionais.

“Temos histórias de sucesso, a paciente já chega pronta para ter o bebê sem frustrações ou medos, conta Laura Pontes, gerente da Maternidade e idealizadora do projeto.

Além de toda a orientação, as gestantes também ganham outras vantagens, por meio de parcerias. “Em parceria com algumas lojas elaboramos um cartão de desconto, o Baby Card, todas as participantes têm direito ao cartão e as lojas parceiras do grupo concedem desconto de até 20% nas compras delas com enxoval do bebê. Ao final de todo encontro fazemos um sorteio onde presenteamos alguns itens do enxoval do bebê para motivá-las”, explica Laura.

Elaboramos um cartão de desconto, o Baby Card, todas as participantes têm direito ao cartão e as lojas parceiras do grupo concedem desconto de até 20%. (Foto: Cedidas)

Conhecimento

Maria Aparecida Gomes Oliveira, 26 anos, é natural de Tarauacá, ela conta como conheceu o projeto Cegonha e quais pontos positivos trouxe para sua vida.

“Conheci o Projeto Cegonha através de uns amigos que me mandaram pelo WhatsApp o slogan do projeto. No primeiro momento não me interessei em participar, achava que não iria ajudar em nada na hora do parto, pois algumas amigas que já tiveram bebês diziam que a dor era de matar, então pensei, que não faria a tal dor do parto diminuir”, conta Maria Aparecida.

“Um certo dia eu estava online quando a Laura me enviou o convite para participar, fui colocada no grupo do projeto e vendo alguns temas a serem debatidos fiquei curiosa em participar, então fui a uma reunião e gostei demais, pois lá me sentia segura a tirar dúvidas e superar meus medos”, destaca Oliveira.

Orientação sobre parto

“O que mais eu queria era parto Cesário, para não sentir dor e foi em um dos encontros do projeto que conheci as dependências da maternidade e as diferenças e benefícios dos dois tipos de parto. Sai de lá com uma visão totalmente diferente e claro que medo da hora do parto ainda existia, mais já não estava mais em pânico como antes”, relata Maria.

Ao decorrer dos encontros Maria Aparecida já não queria mais parto Cesário, pois cada vez mais aprendia sobre assuntos daquela fase da vida.

Segundo Maria Aparecida, os assuntos que mais lhe chamaram atenção no projeto foram: a hora do parto e o que fazer na hora, as contrações, primeiros sinais e amamentação.

Durante os encontros ela tirava as dúvidas e aprendia com os profissionais, e sentia-se, mais segura junto com as outras mamães que participavam do projeto.

“No momento de ter meu bebê, eu não estava com medo e nem fui quando senti a primeira dorzinha, pois aprendi no projeto os sinais do parto e reais contrações, quando fui para a maternidade estava com 6 centímetros e para surpresa dos familiares e amigos eu estava tranquila, e quando a dor aumentava eu pensava no que havia aprendido nos encontros e fazia conforme foi ensinado”, conta.

Resultados

Maria conta que, infelizmente não conseguiu ter parto normal, e foi submetida a um parto Cesário, mas estava ciente, tranquila, e saiu muito bem surpreendendo a todos.

“Com toda certeza, se não fosse eu participar desse projeto com o medo que tinha, certamente eu ia sim fazer um escândalo, e não iria conseguir aguentar colocando em risco vida do meu bebê, mas isso ocorre por sermos mães de primeira viagem e despreparada para a nova fase que se inicia”, enfatiza Maria Aparecida.

Maria explica que o Projeto Cegonha foi muito importante em sua vida, pois a ensinou a ter autocontrole, a confiar nos profissionais, ter calma na hora do parto e amadureceu seu psicológico.

“Parabenizo a Laura e todos os envolvidos nesse lindo projeto, por se doarem por inteiro e nos ajudar, ensinando e apoiando mães sem experiência alguma. Para quem está iniciando essa nova fase, indico que participe desses encontros garanto que não irão se arrepender”, conclui Maria Aparecida.

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