Organização inglesa realiza oficina sobre monitoramento ambiental

Participantes discutiram monitoramento e informação para melhorar a conservação e o desenvolvimento sustentável (Foto: Angela Peres/Secom)
Participantes discutiram monitoramento e informação para melhorar a conservação e o desenvolvimento sustentável (Foto: Angela Peres/Secom)

Teve início nesta quarta-feira, 22, a Oficina “Por que e como ampliar o uso e impacto do monitoramento comunitário na Amazônia”, na Pousada Seringal Cachoeira, em Xapuri. A oficina é realizada pela Organização Global Canopy Programme (GCP), da Inglaterra, em parceria com o Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC), Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Há um ano, a parceria entre a organização, o governo do Estado e as demais instituições garante a realização do Projeto Sinal Verde, que tem como objetivo gerar conhecimento sobre aspectos socioeconômicos e ambientais dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes (Resex).

O projeto, que é realizado em 50 seringais dentro da Resex, também é conhecido como Monitoramento Comunitário ou Participativo e conta com a participação de 40 jovens, que recebem uma bolsa no valor R$ 300, mensalmente, para coletar informações e observações para fortalecer a gestão de recursos florestais.

Participaram da oficina representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), IMC, ICMBio, CTA, e de associações e institutos de pesquisas do Peru, Guiana e Inglaterra. O coordenador do projeto David Sabogal, da GCP, explica que o importante é usar a tecnologia a favor da comunidade. “Nós precisamos incentivar o uso dessas ferramentas tecnológicas a favor da comunidade. Dessa forma nós conseguiremos dar fluxo às informações geradas no local, integrando sistemas do mundo inteiro”, disse.

Para Marta Azevedo, chefe do Departamento de Normatização do IMC, o projeto fortalece a própria comunidade. “Além de incentivar e fortalecer o sistema de serviços ambientais, a própria comunidade se apropria de suas condições e potenciais”, ressaltou.

A programação segue até a próxima sexta-feira, 24, com a realização do Seminário Internacional Monitoramento Florestal Comunitário na Amazônia, às 8h30, na Biblioteca da Floresta.