Devido a Semana do Doador, que se estende até o dia 29 de setembro, a equipe da Organização de Procura de Órgãos (OPO), esteve, na manhã desta quarta-feira, 25, na Organização em Centrais de Atendimento (OCA), com a palestra “Processo de Doação de Órgãos”.
A apresentação foi ministrada aos funcionários da OCA. Segundo a enfermeira Lucimar Sampaio, integrante da equipe de procura de órgãos, a escolha do local para a palestra se deu por causa do grande fluxo de pessoas. Com isso, tem-se maior êxito no objetivo que é a conscientização da população em geral para a doação de órgãos.
Os temas abordados foram: quem é o potencial doador em vida e em morte, em qual situação o órgão pode ser captado, para quem vão os órgãos e quais os órgãos podem ser doados.
Valeria Monteiro, enfermeira da OPO, esclarece que o corpo do doador de maneira nenhuma é deformado, no caso de doação de pele, por exemplo, apenas se retiram partes que não são expostas.
Para ser um doador em vida, a doação tem que ser destinada a um membro da família, se não for este o caso, é necessária uma autorização judicial, o procedimento ocorre desta maneira para evitar o comércio ilegal de órgãos.
“A doação é um ato de livre e espontânea vontade, vai da consciência de cada um, é um verdadeiro gesto de amor ao próximo, mesmo que o doador não conheça quem vai receber”, destacou a enfermeira.
A atendente Kelly Miranda afirma que já sentia vontade de ser doadora de órgãos, mas tinha algumas dúvidas a respeito do procedimento de captação. “Foi muito importante assistir à palestra, pois todas as dúvidas que eu tinha foram esclarecidas. A partir de agora, eu e meu marido somos doadores”, disse Miranda.
A OPO também está instalada no segundo piso da OCA com um stand para dar informações à comunidade sobre doação de órgãos e tecidos. Dia 27 é o Dia Nacional do Doador. Será comemorado com uma passeata, que irá do Parque da Maternidade, a partir das 17 horas, até o terminal urbano.
Parceria com IML
Uma palestra foi apresentada, na terça-feira, 24, aos funcionários do Instituto Médico Legal (IML) de Rio Branco, com o objetivo de aumentar as notificações de potenciais doadores.
Para Regiane Ferrari, coordenadora da Central de Transplantes, é indispensável uma parceria com o IML para incentivar a doação de órgãos no estado. “Às vezes, a falta de comunicação entre as unidades de apoio, como o IML, por exemplo, complica o andamento das doações”, destacou.
De acordo com a Organização de Procura de Órgãos (OPO), as pessoas que desejam ser doadoras não precisam deixar nada por escrito, pois é a família quem decide doar ou não os órgãos do parente falecido. Portanto, é necessário que o cidadão que deseja doar informe os familiares sobre a decisão.