Ordenamento territorial, caminho para o desenvolvimento sustentável

Participam de seminário gestores públicos, representantes de entidades ambientais e a sociedade civil organizada de várias regiões da Amazônia

Teve início ontem, no Horto Florestal, o 4º Seminário sobre Ordenamento Territorial: Experiências Práticas na Região Amazônica. O evento é uma realização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e do Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal do Alto Acre e Capixaba (Condiac), com o apoio de InWEnt, GTZ e DED. O debate entre técnicos, atores e gestores com foco no desenvolvimento territorial sustentável local e regional da Amazônia deverá contribuir para o Ordenamento Territorial.

Para que a discussão seja eficiente como ferramenta de gestão territorial e ambiental ordenada, foram convidados os órgãos ambientais do Peru e da Bolívia, representados, respectivamente, pelos departamentos (Estados) de Madre de Díos e Pando. "Para o ecossistema amazônico, as fronteiras políticas não existem e a difusão do conhecimento territorial auxilia na elaboração de políticas voltadas para o uso dos recursos naturais, analisando os riscos e visando o desenvolvimento econômico local", esclarece o professor Pavel de Gezek.

O seminário enfatiza o debate de temas centrais: Políticas Públicas, Geração de Conhecimento e Implementação do Ordenamento Territorial. A idéia é reunir conhecimentos e experiências de vários locais e transformar em uma base de informações comuns nos três países. Assim, as decisões políticas podem ser mais bem embasadas e caminhar para o desenvolvimento e a conservação de toda região a amazônica. O assessor técnico da Sema, Wilian Flores, afirma: "A partir do ZEE, temos conhecimento para trabalhar melhor e aperfeiçoar mais. Com esse seminário, estamos elencando os processos metodológicos que comprometem ou beneficiam, indo além dos limites políticos".

A difusão do conhecimento sobre o território é um apoio concreto para auxiliar os tomadores de decisão na elaboração de políticas públicas voltadas para o uso dos recursos naturais, valorizando a biodiversidade, a gestão de riscos e o desenvolvimento econômico local. No fim, todo o conteúdo receberá o reconhecimento dos gestores com suas assinaturas e a publicação de uma cartilha.

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