Olímpiadas Escolares

Atletas acreanos vencem desafios para participar das competições

Antes de chegar ao estado do Paraná, a delegação acreana viajou mais de 4 mil quilômetros. Para muitos esse não foi o maior desafio, alguns atletas tiveram que vencer muitos obstáculos na vida, que superam os geográficos
Antes de chegar ao estado do Paraná, a delegação acreana viajou mais de 4 mil quilômetros. Para muitos esse não foi o maior desafio, alguns atletas tiveram que vencer muitos obstáculos na vida, que superam os geográficos

Antes de chegar ao estado do Paraná, a delegação acreana viajou mais de 4 mil quilômetros. Para muitos esse não foi o maior desafio, alguns atletas tiveram que vencer muitos obstáculos na vida, que superam os geográficos

A influência do esporte na vida das pessoas vai muito além do que uma partida ou um simples campeonato. Não é difícil conhecer pessoas, que passaram por grandes transformações a partir da decisão de se dedicar a pratica do esporte.

As Olimpíadas Escolares 2011, que esse ano é realizado em Curitiba, no Paraná, é  o que se pode chamar de uma grande escola em campo aberto. São mais de 3.600 estudantes/atletas de todo o país, que através do esporte se confraternizam e trocam experiências que vão além das salas de aulas.

Antes de chegar ao estado do Paraná, a delegação acreana viajou mais de 4 mil quilômetros. Para muitos esse não foi o maior desafio, alguns atletas tiveram que vencer muitos obstáculos na vida, que superam os geográficos.

Louis Oliveira, de 16 anos, jogadora do Handebol feminino da equipe da cidade de Brasiléia, infelizmente faz sua despedida, apesar da pouca idade, da pratica esportiva  devido a uma lesão no ombro direito, que a faz sofrer muito com as dores. Louis não desistiu de representar o seu estado “Praticar esporte é a minha vida” desabafa Louis que se despede de Curitiba em lagrimas, mas com o sentimento, depois de várias participações em jogos escolares, campeonatos juvenis e disputas entre escolas, de dever cumprido.

A jogadora de Vôlei Suzi Neila, se diz realizada como pessoa e desportista. Suzi afirma que foi o esporte que a fez aprender a se relacionar melhor com as pessoas. “Nessa etapa das Olimpíadas conheci pessoas, troquei ideias, ouvi informações sobre outros estados e falei um pouco do bairro onde moro em Rio Branco, o Palheiral. Mas há algum tempo minha vida não era assim, eu era tímida e tinha dificuldade de conviver em grupo, brigava com as pessoas, não entendia as regras como uma possibilidade de viver melhor.” Ela sabe que a vida nos coloca em posição de escolha o tempo todo e que é sempre difícil uma segunda chance. “Hoje estou feliz com a oportunidade que os professores me deram, e de poder estar em Curitiba.”

Rafaela Marinho é mais um, de vários exemplos de superação e determinação e força de vontade. Destaque para Rafaela é claro, mas também, aos bravos professores que nos acompanham diariamente em nossa vida escolar. São eles que nos cobram e incentivam  quando tudo e todos parecem estar contra a gente.

É surpreendente a habilidade e força de Rafaela em quadra, a mesma força que quase a tirou do esporte “Antes de ser atleta fui levada ao juizado de menores por agressão a uma colega de escola, fui obrigada a prestar serviço comunitário onde moro’(…)’Hoje tenho a confiança de meus pais, de meus professores e agradeço todos os dias pela oportunidade que me foi dada.

São muitos os caminhos e escolhas que devemos fazer durante toda a vida, mas testemunhando o que cada jovem, em especial os que integram a delegação do nosso Acre, aqui em Curitiba nas Olimpíadas Escolares 2011, a qual o Governo do Estado através da Secretaria de Educação e Esporte, não mediu esforços para garantir a participação. Vejo que são verdadeiros guerreiros e sabem e podem sentir os benefícios de boas escolhas. O esporte é sempre um bom caminho e sempre será uma excelente escolha.

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