Oficinas debatem atendimento à mulher do Alto Acre

As oficinas serão promovida nos municípios-polos das cinco regionais do Estado (Foto: Maria Meirelles
As oficinas serão promovida nos municípios-polos das cinco regionais do Estado (Foto: Maria Meirelles

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres), realizou, nesta terça-feira, 11, a abertura das Oficinas de Construção dos Fluxos de Atendimento à Mulher em Situação de Violência do Alto Acre. O evento, que tem duração de quatro dias, está sendo realizado no auditório da escola de ensino médio Kairala José Kairala, em Brasileia, das 8 às 18h.

As oficinas são parte do processo de construção do Protocolo Estadual de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, instrumento de acolhimento às vítimas, recomendado pela política nacional de gênero e antiga reivindicação do Movimento de Mulheres. A ação será promovida nos municípios polos das cinco regionais do Estado: Brasileia, Rio Branco, Sena Madureira, Feijó e Cruzeiro do Sul.

No primeiro dia das oficinas, os participantes receberam maiores informações sobre as políticas afirmativas para as mulheres dos governos federal e estadual, relações sociais de gênero, Lei Maria da Penha e saúde da mulher. A ideia era fomentar o debate sobre a qualidade dos serviços municipais oferecidos às vítimas.

A representante do governo do Estado, Leila Galvão, enfatizou a importância do encontro. “As instituições aqui representadas terão a oportunidade de fortalecer as parcerias e apontar as condições necessárias para a melhora dos serviços que oferecem”, disse.

Como principal resultado do processo de construção com as instituições envolvidas no atendimento às mulheres e sociedade civil organizada, a SEPMulheres fará a publicação oficial do Protocolo Estadual, que será lançado em cada regional, de acordo com sua especificidade.

“Estamos caminhando para a normatização do atendimento estadual à mulher em situação de violência, oferecendo um serviço integrado, humanizado, ao passo que asseguramos os direitos humanos das mulheres”, ressaltou a titular da SEPMulheres, Concita Maia.

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