Obras na Nova Avenida Ceará são mais uma etapa da modernização viária de Rio Branco

Deracre já avançou em quase 100% dos afastamentos de imóveis com R$ 1,5 milhão de indenizações pagos até agora

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Equipe do Deracre garante a continuidade do trabalho mesmo sob inverno amazônico (Foto: Sérgio Vale/Secom)

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A urbanização inclui dois espaços de convivência com áreas arborizadas para a população (Maquete Virtual)

A 3ª etapa das obras de urbanização da Nova Avenida Ceará já tem várias atividades definidas, como os processos indenizatórios. De acordo com Gicélia Viana, gerente de Vias Urbanas do Departamento de Estradas de Rodagem, Hidrovias e Infraestrutura Aeroportuária do Acre (Deracre), já foram pagos R$ 1,5 milhão em indenizações imobiliárias nesta fase do projeto. Afastamento e remoção de muros e calçadas estão quase prontos, o que já é percebido pelos motoristas e usuários daquela via. "Praticamente 100% dos afastamentos  foram concluídos", informou Gicélia.

As obras não param mesmo sob o rigor do inverno amazônico. A Avenida Ceará é uma das vias mais importantes de Rio Branco e o projeto de modernizá-la, ampliando seu leito e dotando-a de equipamentos essenciais à melhor mobilidade humana, é prioridade para o governo Binho Marques. A opção pelo uso da pedra rachão e brita permite a continuidade dos serviços neste período de chuva. Pelo sistema convencional, o de terraplanagem, as obras estariam sendo interrompidas até o solo secar. Aplicação da pedra rachão possibilita o asfaltamento da via e também funciona como  sistema  de drenagem. Nesta época, o solo molhado acaba enfraquecido e os técnicos optaram por fazer  a troca da piçarra para fazer uma base de rachão e brita. Apesar da dificuldade de se obter a pedra, que percorre cerca de 250 quilômetros desde a Ponta do Abunã, em Rondônia, até Rio Branco, há uma relação custo/benefício favorável.

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Maquete Virtual da Avenida Ceará mostra o resultado da urbanização do local (Imagem cedida)

 

Esta terceira fase contempla a urbanização integral de 720 metros da Ceará, desde o Parque da Maternidade até a Rua Floriano Peixoto, e custa cerca de R$ 4 milhões. O Deracre implantou dois espaços de convivência, os quais já estão sendo urbanizados. Ambos são localizados nas proximidades da Sorveteria Pinguim e possuem áreas que somadas chegam a 2,11 metros quadrados. Em uma delas é possível encontrar exemplares antigos de  mangueiras, palmeiras de açaí e ouricuri. A segunda área é  cortada por um braço do Igarapé da Maternidade, cujo leito foi alterado para melhorar a drenagem na região.

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