Parceria dos governos federal e estadual com a prefeitura de Rio Branco, central de abastecimento vai regular mercado e reduzir preços de hortifrutigranjeiros
Resultado da parceria entre os governos federal, estadual e a prefeitura de Rio Branco, as obras da Central de Abastecimento de Rio Branco (Ceasa) estão em fase avançada. O local foi visitado nesta quinta-feira, 7, pelo secretário municipal de Agricultura, Mário Fadell, e Zenilda Barbalho, da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof). "A orientação do governo é organizar a cadeia produtiva", disse Zenilda.
A Ceasa resolve problemas do abastecimento, na medida em que organiza a comercialização, reduzindo intermediários e, conseqüentemente, os preços dos principais produtos. Ela vai reconfigurar o comércio de frutas, verduras, legumes e grãos nas feiras dos bairros e no Mercado Elias Mansour, que poderá atuar no varejo.
"Quando estiver funcionando totalmente, teremos pelo menos 500 empregos diretos aqui", prevê Fadell. A Ceasa de Rio Branco está localizada em uma área de cerca de 11 hectares, no cruzamento da Via Verde com a Estrada Transacreana. A área construída terá cerca de cinco mil metros quadrados e abrigará, além de 36 boxes para atacadistas, 130 espaços na ‘pedra’ para venda direta.
Um porto será construído no Rio Acre pelo Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (Deracre) em parceria com a prefeitura. O porto estará localizado próximo à central e servirá para que os produtores ribeirinhos transportem com segurança suas mercadorias até a Ceasa.
Painel eletrônico com cotação de mercadorias em tempo real
A Ceasa, segundo a Secretaria Municipal de Agricultura e a Seaprof, irá promover segurança, manutenção, fiscalização de embalagens, classificação e sanidade de produtos. Um painel conectado ao Sistema Seasa do Brasil irá gerar informações em tempo real sobre as bolsas de mercadorias e cotações de produtos em todas as regiões do país.
A área de comercialização será de 2,9 mil metros quadrados, em um galpão de 4,9 m², dividido em 36 boxes de 28,8m² cada e 130 espaços no galpão do produtor, sendo que de cada um tem 4,8m². A capacidade de comercialização é de 59.520 toneladas ao ano.