Obras da Avenida Ceará entram em reta final

Começam o recapeamento asfáltico nas vias e a plantação de 50 palmeiras da espécie jerivá

 

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Após o recapeamento dos dois lados da via, serão concluídos as praças, o paisagismo, a iluminação e a sinalização (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

As obras da Nova Avenida Ceará entraram na etapa final. No último sábado, um dos lados da via foi interditado para recapeamento asfáltico em toda extensão do lote 3, que vai da rua Floriano Peixoto à rua São Paulo (antigo Tacacá da Base).

No próximo sábado será interditado o outro lado da via. “A pista foi alargada e a pavimentação é importante para regularizar a via com a capa da asfalto. Embaixo do asfalto há uma camada de macadame seco, a pedra rachão, que serve como drenagem e nos permitiu trabalhar durante o inverno”, disse Marcos Vinícius de Oliveira, engenheiro responsável pela obra.

Nesta etapa da Avenida Ceará há 80 homens trabalhando. A pista tem extensão de 720 metros e cada lado tem 8,3 metros de largura, com duas faixas de rolamento e uma de estacionamento. “Esse asfalto é especial, feito com brita zero, mais fino, para permitir mais maleabilidade durante o trabalho. Os pontos baixos foram preenchidos antes do recapeamento, para garantir a uniformidade e evitar ondulações”, explica a tecnóloga de asfalto Aldenize Guimarães.

Após o recapeamento dos dois lados da via serão concluídas as praças – com a instalação dos bancos -, o paisagismo, iluminação e sinalização, com a pintura das faixas de trânsito, placas e semáforos. “Estamos trabalhando para que, dentro de 30 dias, possamos marcar a data de entrega da obra”, disse Gicélia Viana, da Divisão de Vias Urbanas do Deracre.

A obra gira em torno de R$ 4,5 milhões em investimentos, além das indenizações que foram pagas aos moradores e comerciantes que tiveram parte de seus terrenos utilizados. Os recursos são do Governo do Estado e do BNDES.

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Palmeiras compõem arborização da avenida e foram escolhidas pelo padrão estético e adaptação climática (Foto: Angela Peres/Secom)

Jerivás – A Fase 3 da Nova Avenida Ceará vai receber cerca de 50 palmeiras da espécie jerivás, que foram utilizadas na fase 2 da obra e tiveram boa adaptação ao solo e clima acreano. As palmeiras são oriundas naturalmente da região da Mata Atlântica e do Centro-Oeste brasileiro. Os exemplares utilizados no Acre vieram de viveiros do Mato Grosso e foram escolhidos pelo padrão estético e pela boa adaptação climática.

As palmeiras jerivás têm um crescimento moderado, com uma altura média de 10 a 12 metros (chegando a ter mais de 15 metros), alguns exemplares chegam a ter um tronco com mais de 60 centímetros de diâmetro. Possui grande resistência no transplante, mesmo quando adulta.

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