Numa área de 4,6 hectares, o oficial da Revolução Acreana Círiaco Joaquim plantou uma rica coleção de espécies amazônicas
O Parque Capitão Círiaco é um grande pomar plantado no coração da parte mais antiga de Rio Branco, o Segundo Distrito. Primeiramente, surgiu como um reserva de seringueiras nativas, depois, com a chegada de um dos líderes da Revolução Acreana, o Capitão Círiaco Joaquim de Oliveira, ganhou várias outras espécies da flora amazônica. Outras pessoas também colaboraram para a formação do pomar existente hoje no parque.
O levantamento realizado pela Fundação Garibaldi Brasil já identificou espécies frutíferas como mangueiras, castanholeira, açaí solteiro e de touceira, abiu, ouricuri, cajazeira, pitangueira, cacaui, bacaba, apuruí. Mas não é só: o pomar do Capitão tem também sapotá, copaíba, macucu, pama, murmuru, pracuúba, apuí da folha fina, estalador, embaúba, acariquara, genipapo, munguba, jaci, ingá-ferro, envireira, samaúma verdadeira, samaúma cetim e cupuaçuzeiro.
O pomar só aumenta o valor histórico do Parque, localizado em uma área de 4,6 hectares hoje utilizados como sede da FGB dotado de equipamentos de esporte, cultura e lazer. A área foi transformada, em agosto de 1994 em espaço de proteção ambiental. As seringueiras do Capitão Círiaco garantiram o sustento de várias gerações de famílias extrativistas. O levantamento da flora do parque faz parte do projeto Musealizando o Seringal, conduzido pela Prefeitura de Rio Branco em parceria com o Governo do Estado.
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