O olhar além da pauta

[vc_row full_width=”stretch_row_content” video_bg=”yes” video_bg_url=”https://www.youtube.com/watch?v=MNL5mAMuB6U” css=”.vc_custom_1481232000350{margin-top: -150px !important;padding-top: 400px !important;padding-bottom: 400px !important;}”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column css=”.vc_custom_1479996684947{margin-top: -300px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_custom_heading text=”O olhar além da pauta” font_container=”tag:h1|font_size:60|text_align:center” google_fonts=”font_family:Exo%3A100%2C100italic%2C200%2C200italic%2C300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C500%2C500italic%2C600%2C600italic%2C700%2C700italic%2C800%2C800italic%2C900%2C900italic|font_style:700%20bold%20italic%3A700%3Aitalic” css=”.vc_custom_1480088202344{padding-right: 30px !important;padding-left: 30px !important;}”][vc_column_text]Há alguns anos cultivava a vontade de conhecer e fotografar o Festival Yawa – evento do povo Yawanawa que celebra sua cultura e recebe convidados em sua aldeia, em Tarauacá. Admito que quando vim trabalhar na agência Notícias do Acre, ser convocado pra essa pauta era um meus principais interesses como fotojornalista.

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Faltando apenas dois dias para o início do festival sou informado que havia dado certo, que eu iria cobrir o Yawa e sairia na manhã seguinte. Minha esposa, que também é fotógrafa, quis ir junto. Mas precisaríamos arrumar tudo, comprar a passagem pra ela ir de ônibus e torcer pra quando chegar lá ter vaga no barco, caso contrário ela teria que voltar pra Rio Branco; sendo assim decidimos: Vamos!

No dia seguinte acordei às 5h para levá-la à rodoviária e mais tarde encontrar a equipe para pegarmos estrada: seis horas de carro de Rio Branco a Tarauacá onde dormiríamos, e mais sete horas de barco até chegar à aldeia. Na ida de barco a natureza já começa seu show, em um rio estreito e cercado por uma floresta grandiosa, me senti em um programa da National Geographic.[/vc_column_text][vc_images_carousel images=”250151,250152,250154,250155,250156,250157,250158,250159,250161″ img_size=”full” onclick=”link_no” speed=”3000″ autoplay=”yes” hide_pagination_control=”yes” wrap=”yes”][vc_column_text]Chegamos ao fim da tarde, exatamente enquanto se iniciava a abertura. Os Yawa se reúnem em uma grande roda que se estende por todo o terreiro onde rodam e cantam. Logo depois se inicia um momento sagrado onde apenas pajés ficam ao centro do espaço enquanto se purificam na fumaça de uma fogueira de ervas, todos em estado de concentração.

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Passado esse momento de abertura, pude parar e olhar a aldeia com mais calma. Organização, crianças brincando, sorrisos. E eu próprio me senti contente em finalmente estar lá, estava tudo dando certo, era tudo muito bonito. [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row_content” parallax=”content-moving” parallax_image=”250150″ parallax_speed_bg=”1″ css=”.vc_custom_1479998265463{padding-top: 400px !important;padding-bottom: 400px !important;}”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]A noite chegou com uma ameaça de temporal, mas que não passou disso. Apenas uma pequena chuva pra deixar tudo ainda mais colorido para o dia seguinte. Essa noite foi a primeira vez em que consegui fotografar um raio.

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Acordei animado e segui para o barranco para fotografar a neblina que cobre a mata logo cedo. Naquela manhã, todos estavam dedicados a se pintar com os kenês, uma forma de se prepararem para as brincadeiras que viriam à tarde. [/vc_column_text][vc_images_carousel images=”250131,250132,250133″ img_size=”full” onclick=”link_no” speed=”3000″ autoplay=”yes” hide_pagination_control=”yes” wrap=”yes”][vc_column_text]Pouco depois do almoço, estávamos dentro da floresta admirando a imensidão da Samaúma, e enquanto duas meninas brincavam, ouvimos um som alto. Elas se entreolharam e disseram: “vai começar!”. E saíram em disparada da mata. Foi uma tarde de alegria, brincadeiras, todos se divertindo e rindo muito. À noite eu estava exausto, mas satisfeito de estar participando daquele momento.

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Nos primeiros raios de sol estávamos de pé, terminando de arrumar a mala para seguirmos viagem. Naquele dia eu e minha esposa completávamos cinco meses de casados, e comemorar em meio a natureza foi uma experiência incrível. Espero muito poder repetir essa vivência ano que vem. [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row_content” parallax=”content-moving” parallax_image=”250187″ parallax_speed_bg=”1″ css=”.vc_custom_1480006021588{padding-top: 400px !important;padding-bottom: 400px !important;}”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Valorização e fortalecimento da cultura e identidade dos povos indígenas” font_container=”tag:h1|font_size:60|text_align:center” google_fonts=”font_family:Exo%3A100%2C100italic%2C200%2C200italic%2C300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C500%2C500italic%2C600%2C600italic%2C700%2C700italic%2C800%2C800italic%2C900%2C900italic|font_style:700%20bold%20italic%3A700%3Aitalic” css=”.vc_custom_1480012033601{padding-right: 30px !important;padding-left: 30px !important;}”][vc_column_text]Por Maria Meireles

Os índios do Acre estão inseridos no aparelho do governo por meio da Assessoria de Assuntos Indígenas, diretamente ligada ao gabinete do governador Tião Viana. A instituição dialoga com as etnias, identifica demandas e auxilia no processo de construção dos planos de gestão das Terras Indígenas (TI).

As 34 Terras Indígenas, habitadas por 15 etnias distintas que compõem o território acreano foram beneficiadas com recursos que já somam mais de R$ 50 milhões. Em boa parte das aldeias, a própria comunidade aponta seus potenciais de produção e suas necessidades.

Na área de produção um dos destaques é o Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica (Proser), que assegura assistência técnica e financeira para melhorar a produtividade agroflorestal. Do total investido, R$ 20 milhões foram destinados ao fomento produtivo das populações indígenas.

Os Yawanawá, da Aldeia Nova Esperança, por exemplo, foram contemplados com 100 mil pés de açaí prontos para ser plantados, tornando a aldeia referência no cultivo da fruta na região.

Quando o assunto é educação, os avanços prosseguem. O Programa de Educação Escolar Indígena, que está em andamento, tem como meta a construção de 49 escolas em aldeias, aquisição de mobiliário, entrega de material escolar aos alunos, oferta de cursos de formação para professores indígenas, além da produção e publicação de material didático indígena.

O governo destinou R$ 10 milhões para o desenvolvimento das ações educacionais. Hoje, os cidadãos indígenas acreanos têm acesso ao ensino superior e seguem subindo degraus de formação – mestrado e doutorado.

Em 2016, o Acre avançou na promoção de festivais indígenas, principal evento realizado para promover a tradição, cultura, espiritualidade e expressões das etnias. Foram 10 eventos realizados nas regiões do Vale do Juruá e Tarauacá/Envira.
Ainda em dezembro, será promovido o festival do povo Huni Kuin, da Terra Indígena do Baixo Rio Jordão, na aldeia São Joaquim.[/vc_column_text][vc_custom_heading text=”Galeria de fotos” font_container=”tag:h1|font_size:60|text_align:center” google_fonts=”font_family:Exo%3A100%2C100italic%2C200%2C200italic%2C300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C500%2C500italic%2C600%2C600italic%2C700%2C700italic%2C800%2C800italic%2C900%2C900italic|font_style:700%20bold%20italic%3A700%3Aitalic” css=”.vc_custom_1480006063661{padding-right: 30px !important;padding-left: 30px !important;}”][vc_masonry_media_grid item=”250212″ initial_loading_animation=”fadeIn” grid_id=”vc_gid:1481291596940-c2795bfa-d80d-5″ include=”250189,250190,250192,250193,250194,250195,250196,250197,250198,250199,250200,250201,250202,250203,250204,250205,250207,250208″][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row_content”][vc_column][vc_text_separator title=”Texto e Fotos: Alexandre Noronha || Texto “Valorização e fortalecimento da cultura e identidade dos povos indígenas“: Maria Meirelles || WebDesign: Adaildo Neto e Thennyson Passos || Vídeos : Deyse Cruz”][/vc_column][/vc_row]

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